O presidente Lula começou o dia com uma série de postagens sobre os recentes atos de violência no Brasil e no mundo. Ao longo das publicações, ele se comprometeu a buscar um caminho para a paz, tanto no conflito entre Israel e o Hamas, quanto no combate à violência no Rio de Janeiro e em São Paulo.
“Vou continuar falando de paz. Vou continuar me indignando com as mortes de crianças na guerra. Vou continuar me indignando com mortes como a que aconteceu na escola em Sapopemba. Não é aceitável que tragédias como essas sejam normalizadas”, afirmou.
Guerra em Israel
Em posts sobre a guerra entre Israel e Hamas, Lula contou que conversou com presidentes de outras nações sobre o conflito e a criação do corredor humanitário, o cessar-fogo e a repatriação dos brasileiros na Faixa de Gaza são prioridades da diplomacia brasileira. O presidente comemorou a chegada dos aviões com brasileiros em solo nacional.
“Eu fiquei feliz com cada avião que pousou no Brasil com os brasileiros repatriados vindos de Israel. E só vou descansar quando os brasileiros em Gaza voltarem com segurança”.
O mandatário também reforçou o papel do Brasil em intermediar as negociações pela paz na região: “As crianças não podem continuar sendo assassinadas dos dois lados. Temos que falar de paz e solução para esse conflito. Israel e Palestina têm que ter seu direito à terra. Esse é o meu papel: garantir as condições para a paz”.
Terror no Rio
O presidente também falou na busca pela paz no próprio território, e condenou os ataques ocorridos na tarde desta segunda-feira (23/10) no Rio de Janeiro, que causaram terror na zona Oeste da cidade. Ao menos 35 ônibus foram incendiados em reação à morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, uma das lideranças da maior milícia do Rio, que foi morto ontem em uma ação da Polícia Civil na comunidade Três Pontes.
O presidente enfatizou que o Governo Federal quer contribuir para a solução dos problemas dos estados e agir em união para combater a violência no Rio de Janeiro. Segundo ele, é preciso juntar esforços de governadores, prefeitos e o próprio governo federal para pensar soluções conjuntas.
“Eu já conversei com o Flávio Dino e hoje vou conversar com o Múcio. Vamos usar a estrutura dos ministérios da Justiça e da Defesa para combater o crime organizado e a milícia no Rio. Nós queremos compartilhar as soluções dos problemas dos estados com o governo federal”, escreveu.
Lula ainda criticou o governo anterior, afirmando que a “liberação das armas, de forma atabalhoada, fez com que o crime organizado se apoderasse de mais munição e vimos isso nos últimos anos”.
“Nós estamos com o povo do Rio de Janeiro. Vamos compartilhar as soluções com o governo local para que o Rio possa voltar aos jornais pelas suas belezas e o que tem de melhor”, acrescentou.