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Estado de Minas RIO DE JANEIRO

Flávio Dino defende a criação de um Conselho Nacional de Polícia

Ministro da Justiça questionou se colegiado poderia ajudar Estados e classificou ideia de "incipiente"


26/10/2023 17:52 - atualizado 26/10/2023 17:52
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Flávio Dino sorrindo
Ministro ainda afirma que não existe solução fácil para os problemas do Rio de Janeiro (foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
Frente aos problemas de segurança pública no Rio de Janeiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, defendeu a criação de um Conselho Nacional de Polícias e de uma Corregedoria Nacional que possam contribuir no combate às organizações criminosas. Em entrevista a GloboNews, nesta quinta-feira (26/10), o ministro disse que não existe “bala de prata” para resolver a questão.

Dino ainda afirma que a ideia é uma posição pessoal e não foi levada até o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem tratado a escalada da violência no Rio com prioridade. As pastas da Justiça e Defesa têm apoiado o estado com ações da Polícia Federal e das Forças Armadas.

“É a primeira vez que eu externo em público. Será que o Brasil, que tem o Conselho Nacional de Justiça, o Brasil que criou o Conselho Nacional do Ministério Público, não deve, nesse momento, criar o Conselho Nacional das Polícias? Criar uma Corregedoria Nacional das Polícias? Isso não ajudaria os estados? É uma ideia, ainda muito incipiente, mas pode ser um passo também", disse Dino.

Na quarta-feira (25/10), o ministro afirmou que o governo pensa em utilizar as Forças Armadas em ações de auxílio, mas sem configurar uma intervenção na segurança do Rio. Segundo ele, com a revolta das milícias após a morte de uma liderança pela polícia, as Forças Armadas devem atuar na proteção dos portos e aeroportos.

"É um reforço da coordenação federativa. Não vamos substituir o estado, o que é inconstitucional. O momento é fazer essa coordenação, implementar o que está na lei do sistema único de segurança pública, em que o estado exerce suas atribuições, com as polícias e o governo federal auxiliando. Provavelmente vão sair novas medidas", disse o ministro.


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