Os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão mais atentos ao conflito entre Israel e Hamas do que aqueles que optaram por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. Segundo um levantamento do instituto de pesquisa Genial/Quaest, divulgado neste sábado (28/10), 41% dos eleitores brasileiros prestam “bastante atenção” na guerra no Oriente Médio, enquanto 38% têm “pouca atenção” ao conflito e 20% não acompanham.
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Uma safra diferenciada de políticos mineirosDeputados querem agência para fiscalizar concessõesLula tem dúvida sobre onde manter Dino, que pode não ir para o STFBolsonaro apaga por engano grupo com mais de 80 mil apoiadoresTebet sobre envelhecimento da população: 'Nos dá novas responsabilidades'Deputado Delegado Da Cunha vira réu em caso de agressão contra a mulherO desdobramento da pesquisa levando em conta as religiões cristãs predominantes no Brasil, católicos e evangélicos, mostra que o segundo grupo está mais atento ao conflito com 44% das pessoas prestando “bastante atenção”. Os dados corroboram o observado entre os eleitores de Bolsonaro, historicamente mais alinhados às igrejas evangélicas.
Os números são quase 10 pontos percentuais menores entre os eleitores do presidente Lula. A pesquisa mostra que entre esse grupo 37% presta bastante atenção na guerra entre Israel e Hamas, 36% tem pouca atenção, e 26% não acompanha o conflito.
A maioria dos brasileiros acredita que o Hamas deve ser considerado como um grupo terrorista (76%), classificação que depende do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A opinião se repete entre os eleitores de Lula (71%) que foi relutante até dizer pela primeira vez que se trata de uma organização terrorista. A porcentagem cresce para 84% entre os apoiadores de Bolsonaro.
O levantamento foi feito entre os dias 19 a 22 de outubro, entrevistando 2 mil eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2.2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
O levantamento foi feito entre os dias 19 a 22 de outubro, entrevistando 2 mil eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2.2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.