A comissão processante da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) que apura as denúncias de abuso de poder e quebra de decoro parlamentar contra o vereador Gabriel Azevedo (sem partido) começa, nesta terça-feira (31/10), a ouvir as testemunhas do caso. A comissão tem até o início de dezembro para concluir o relatório sobre o processo de cassação, que terá que ser votado pelos vereadores.
Para Azevedo perder o posto de vereador, é preciso o apoio de 28 dos 41 parlamentares.
Leia Mais
Gabriel Azevedo: Comissão dá aval por continuidade do processo de cassaçãoGabriel pede à empresa que aluga veículos à Câmara trajeto de adversáriosCâmara recebe novo pedido de cassação de Gabriel Azevedo, agora por calúniaZema acusa governo federal de 'má vontade' com Minas GeraisWagner foi chamado por Azevedo de “resto de gente”, e Miltinho alega ter sido acusado injustamente pelo presidente da CMBH de ficar com parte dos salários dos funcionários de seu gabinete. Ele não responde nenhuma acusação nesse sentido.
- Leia também: Bolsonaristas propõem boicote a produtos Piracanjuba
Na quarta-feira (1/11), vão depor a vereadora Flávia Borja (PP), que afirma ter sido ofendida pelo presidente, o vereador e corregedor da CMBH, Marcos Crispim (PP), e seu assessor, Felipe Espírito Santo, que acusam Azevedo de fraudar o arquivamento de um pedido de cassação contra ele.
Ao todo, 13 pessoas deverão prestar depoimento, além do próprio presidente, que será ouvido na condição de denunciado. As novas oitivas vão ocorrer entre os dias 6 e 8 de novembro. Concluídos os depoimentos, será aberto prazo de cinco dias para que Azevedo apresente suas alegações finais, antes da conclusão final do relatório da comissão processante.
Em sua defesa prévia, ele negou todas as acusações de abuso de poder e quebra de decoro parlamentar e criticou o que ele chama de banalização do processo de cassação.