Para Azevedo perder o posto de vereador, é preciso o apoio de 28 dos 41 parlamentares.
As oitivas vão começar pelos vereadores favoráveis à cassação, Wesley Moreira (PP), Wagner Ferreira (PDT) e Miltinho CGE (PDT), que acusam Azevedo de quebra de decoro.
Wagner foi chamado por Azevedo de “resto de gente”, e Miltinho alega ter sido acusado injustamente pelo presidente da CMBH de ficar com parte dos salários dos funcionários de seu gabinete. Ele não responde nenhuma acusação nesse sentido.
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Na quarta-feira (1/11), vão depor a vereadora Flávia Borja (PP), que afirma ter sido ofendida pelo presidente, o vereador e corregedor da CMBH, Marcos Crispim (PP), e seu assessor, Felipe Espírito Santo, que acusam Azevedo de fraudar o arquivamento de um pedido de cassação contra ele.
Ao todo, 13 pessoas deverão prestar depoimento, além do próprio presidente, que será ouvido na condição de denunciado. As novas oitivas vão ocorrer entre os dias 6 e 8 de novembro. Concluídos os depoimentos, será aberto prazo de cinco dias para que Azevedo apresente suas alegações finais, antes da conclusão final do relatório da comissão processante.
Em sua defesa prévia, ele negou todas as acusações de abuso de poder e quebra de decoro parlamentar e criticou o que ele chama de banalização do processo de cassação.