O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) errou ao tentar vender as joias no exterior e que deveria ter vendido os presentes no Brasil.
Valdemar explicou que Bolsonaro não teve "intenção" de fazer "alguma coisa errada". "Ele fez aquilo porque achou que podia fazer. Fez errado. Devia ter vendido aqui", disse o líder do PL, em entrevista ao programa Amarelas On Air, da revista Veja.
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Apesar de Jair Bolsonaro ter sido condenado a oito anos de inelegibilidade, Valdemar acredita que ele será candidato em 2026. "Isso ainda pode mudar. Nós temos mais três anos até a eleição. Nós vamos recorrer para o Supremo e o Supremo pode mudar", disse, ao acrescentar que, no Brasil, as coisas mudam.
Valdemar Costa Neto argumentou que Bolsonaro é perseguido e disse que "ninguém está contente" com o Supremo Tribunal Federal e com o comportamento do ministro Alexandre de Moraes. "Ele não podia julgar esse pessoal que foi preso, que eles chamam de golpistas (...) ele pega e dá 17 anos para um camarada desse. Ele não podia julgar, tinha que ser julgado em primeira instância", disse.Para as eleições municipais de 2024, o presidente do PL destacou que confia no apoio do ex-presidente e da ex-primeira dama Michele para conquistar mais prefeituras. A expectativa do partido é passar dos atuais 480 para 1.200 prefeitos eleitos. Apesar das investigações, Valdemar diz que a imagem do ex-presidente não foi afetada. "É impressionante o carisma dele. É difícil de explicar".