Jornal Estado de Minas

Água de qualidade para comunidades da bacia do rio Paraopeba

Sistema de rastreamento de entrega em tempo real permite eficácia no abastecimento em propriedades que estão localizadas entre Brumadinho e Pompéu

 

Moradores de 16 municípios ainda vivem os efeitos da suspensão da captação direta do rio Paraopeba. Eles recebem água potável por meio de caminhões-pipa e fardos de água mineral desde janeiro de 2019. Nesse contexto, a tecnologia se tornou peça-chave. O rastreamento das entregas em tempo real levou mais previsibilidade e transparência para quem recebe a água, além de mais precisão para quem trabalha para fazê-la chegar às propriedades localizadas no trecho entre Brumadinho e Pompéu, na Região Central de Minas.





Abastecimento 

Os caminhões-pipa são abastecidos por água tratada na estação da Copasa em Juatuba, na Grande BH, e em Curvelo. São elegíveis ao benefício todos que captavam diretamente do Paraopeba, independentemente da distância da propriedade em relação ao rio. Também todos que faziam captação subterrânea e estão a até 100 metros da margem do rio, nos dois lados. Não são beneficiadas pessoas que não captavam água ou o faziam em fonte alternativa, em área segura, que têm acesso à água encanada fornecida por empresas concessionárias de água e propriedades que usam poço artesiano e estão a mais de 100 metros. As definições acompanham nota técnica do Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam), segundo a qual não há restrição de uso em regiões localizadas depois da Usina de Retiro Baixo, em Pompéu. 

A distribuição obedece um planejamento, que leva em conta também as emergências e necessidades de última hora. Todas as informações são estratificadas por cidades e por comunidades. Se antes o cumprimento das agendas do dia só era conhecido no dia seguinte, agora, o processo é instantâneo graças à capacidade de rastreabilidade. Cada caminhão tem um computador de bordo que aponta seu status: onde está e quem está abastecendo. 

Outra ação que permitiu ganhar tempo e agilidade é a programação da véspera: toda pessoa que receberá a água é contactada um dia antes para informar se precisa ou não do abastecimento. Isso evita que motoristas cheguem a propriedades com reservatório ainda cheio e permite uma alteração de rotas para o atendimento de emergências. “Poder acompanhar tudo em tempo real representa ganho enorme em termos de credibilidade com o recebedor”, afirma o analista da Coordenação Agropecuária da Diretoria de Reparação da Vale, Josué Ferreira. 





 

“Temos a responsabilidade de levar água de qualidade às pessoas. Por isso, criamos um processo para fazermos da forma mais transparente possível"..”

Marco Furini, coordenador Agropecuário da Diretoria de Reparação da Vale

Animais


“O silo e a água são de ótima qualidade e isso melhorou até o leite que ordenho e o queijo que fabrico." 

Edmar Amorim, dono de propriedade localizada em Betim. 


 

Medidas definitivas 

A conclusão de ações definitivas também avançou no primeiro semestre deste ano. Projetos de implantação de sistemas de abastecimento de água através de captações superficiais e subterrâneas contribuíram para disponibilizar mais de 6 bilhões de litros de água às comunidades atingidas. Além disso, a Vale está implantando sistemas de tratamento em toda a bacia para garantia de água de qualidade para os diversos usos, como irrigação, consumo animal e humano.

Garantir água de qualidade às comunidades é apenas um dos compromissos da Vale.  

Clique aqui e conheça outras ações que estão sendo realizadas para reconstrução e desenvolvimento dos municípios impactados. 

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