Ingredientes:
Para a massa
- 2 ovos
- 1 xícara (chá) de chocolate em pó
- 1 xícara (chá) de açúcar refinado
- 1 xícara e meia (chá) de farinha de trigo
- Meia xícara (chá) de nozes trituradas
- Meia xícara (chá) de óleo
- 1 xícara (chá) de café coado, sem açúcar e bem forte
- 1 colher (sopa) de fermento químico em pó
- Manteiga para untar
- Para a calda
- Meia xícara (chá) de açúcar refinado
- 3 colheres (sopa) de nozes trituradas
- Um quarto de xícara (chá) de água fervente
- Para a cobertura
- 1 colher (sopa) de manteiga
- Meia xícara (chá) de açúcar refinado
- 2 colheres (sopa) de licor de café
- Meia xícara (chá) de chocolate em pó
- Pretinho:
O café especial Carmo de Minas, que tem o nome da cidade onde é cultivado, é um dos que levam a boa fama do estado para os quatro cantos do mundo. Segundo o produtor, a bebida, há 10 anos no mercado, já foi degustada e elogiada pelo Papa. Experimente.
Contato:(35) 9983-5250.
Modo de Preparo:
Para a massa, bater as claras em neve e reservar. Na batedeira, bater as gemas, o açúcar e o óleo. Pôr a farinha aos poucos, as nozes e o café, batendo até ficar bem homogêneo. Pôr o fermento e misturar com uma colher. Pôr as claras em neve e misturar delicadamente. Despejar em uma tabuleiro untado e assar por cerca de 25 minutos em forno médio, pré-aquecido. Para a calda, levar o açúcar ao fogo e, quando começar a derreter, pôr a água e as nozes.
Retirar quando ficar em ponto de caramelo. Para a cobertura, levar os ingredientes ao fogo e mexer até engrossar. Cobrir o bolo com a cobertura e, por cima, a calda. Decorar com grãos de café.
Invasão cafeeira
Com matéria-prima de boa qualidade em abundância, a criatividade faz a festa na cozinha. Em Carmo de Minas, a terra dos cafés especiais, o cobiçado líquido assume as mais encantadoras roupagens, capazes de seduzir até mesmo quem não é muito fã da bebida. Na casa de Maria Aparecida Castro Dias, o que não faltam são receitas à base do grão. Também pudera. A mineira nasceu em berço cafeeiro, já que sua família é produtora de uma das estrelas do rico cardápio de grãos da região."Cresci em meio a sacas de café", conta. Na sua cozinha, o aroma da iguaria exala do coador, mas também do forno e panelas. Uma de suas especialidades, herdada de outras gerações, é o licor de café. A bebida nunca falta, mas o difícil é aguardar o tempo ideal para que seja consumida. "Depois de um ano engarrafado é que ele está no ponto." E a criatividade não para por aí. No fogão, o licor ainda se transforma em calda para um bolo, que também tem café entre os ingredientes.
A qualquer hora do dia a iguaria se torna convidativa. Mas é ao cair da tarde que ela brilha na mesa. Acompanhada, é claro, de uma xícara do bom e velho cafezinho passado na hora.