Ingredientes:
- 1 kg de batata sem casca
- 2 copos (americano) de leite
- 1 colher (sopa) de manteiga
- Sal a gosto
- 1 kg de filé de merluza
- Caldo de 1 limão
- Sal a gosto
- Farinha de rosca
- Óleo
Lanche:
- Um lanche rápido e gostoso é a massa simples de torta salgada, feita com 500 g de farinha de trigo, 250 g de manteiga e um ovo. Amasse bem, forre um tabuleiro e recheie com um molho de frango desfiado ou com legumes. Cubra com a outra parte da massa e leve ao forno.
Modo de Preparo:
Cozinhar as batatas e passá-las em um espremedor. Levar ao fogo, com a manteiga e o sal. Pôr o leite aos poucos, mexendo sempre. Retirar do fogo quando engrossar. Temperar o peixe com o limão e o sal. Passá-lo na farinha de rosca e fritar em óleo quente, suficiente para cobrir. O purê também combina com filé de frango ou almôndegas e pode ser servido com cebolinha salpicada.
Sabores do dia-a-dia
A história é mais ou menos assim: Abílio Antunes veio de Portugal. Em Belo Horizonte, criou Luisa.Quando ficou mais velha, dona Luisa ajudou a criar o filho de Abílio, que por sua vez teve três filhos, que foram criados pelas três filhas de Luisa: Rosalva, Rosalina e Angélica. Esse caso complicado, que mais parece um trava-línguas, tem como cenário principal o Bar Adega Montanheza, que, desde 1938, está com a família Antunes e é ponto de encontro da boemia belo-horizontina no Centro da capital.No meio de tantos rodeios de quem criou quem, os conhecimentos gastronômicos de família se perpetuaram e em cada nó dessa complicada árvore genealógica, aparecem lembranças do fogão que ninguém faz questão de apagar. Uma das figuras importantes disso tudo é Angélica de Fátima Papini, filha de dona Luisa. Há 49 anos na cozinha do bar, ela não tem dúvida quanto aos pratos que mais faziam sucesso entre as crianças que ajudou a criar - os netos do senhor Abílio.
"Era bife com batata frita ou arroz com purê de batatas." Já com 65 anos, Angélica diz que, às vezes, até sente vontade de parar de trabalhar, mas o pessoal do bar, principalmente Carlos Atunes Júnior, que hoje administra a casa, não deixa que vá embora. "Ela fazia comida para nós todos os dias. O purê de batatas era meu preferido", fala. Essa história está longe de ter um fim, até porque é só dar uma passadinha no Adega, na Avenida Amazonas, 134, Centro de BH, para experimentar o tempero de Angélica que tem, de fato, sabor de um longo caso de afeto pela cozinha e pela família.