Ingredientes:
- 1 kg de banana-prata, bem madura
- 500 g de açúcar cristal (400 g para o doce e 100 g para a calda)
Modo de Preparo:
Descascar as bananas e amassá-las com um garfo. Misturar 400 g de açúcar e levar ao fogo, brando, mexendo sem parar, até ficar bem cozido. Enquanto isso, em outra panela, queimar 100 g de açúcar puro e, mexendo sempre, fazer uma calda caramelada. Pegar a calda quente e despejar sobre o doce, ainda no fogo, mexendo durante 15 minutos, até obter o ponto de creme. Guardar na geladeira. Se quiser conservar a bananada por mais tempo, guardar em vidro esterilizado e pasteurizado, processo que consiste em ferver o vidro, em banho-maria, por 20 minutos.
Aquarela mineira
Verde da couve novinha em folha, amarelo do fubá de moinho, azul da louça colonial e branco do leite puro. A Zona da Mata é uma verdadeira aquarela mineira, enriquecida por suas frutas, bolos, salgados, caldos, tortas e assados. Tem banana madura no pé, angu no tabuleiro, peixe na tigela, carambola no tacho e salada colorida no prato. Sabor e tradição escritos nas receitas. Começamos nossa viagem por Rio Pomba, a 251 quilômetros de Belo Horizonte, com a experiência e o talento de Walderez Arrighi, de 71 anos, doceira de mão-cheia e criatividade de sobra.Além de ambrosia, doce de leite em combinações variadas, compota de mamão enrolado e cristalizados, ela faz sucesso com a bananada cremosa, que vai bem sozinha ou acompanhada de um bom pedaço de queijo. Na cozinha de casa, em parceria com o filho, Gilberto, Walderez prepara delícias batizadas com seu nome e que encantam os sete filhos, 14 netos, dois bisnetos e uma legião de fregueses. Enquanto começa mais um dia de trabalho, ela conta que aprendeu os segredos do ofício ainda menina, na roça, olhando a mãe diante do fogão, e, mais tarde, a sogra, dona Maria.
Recorda-se perfeitamente das primeiras mangas verdes que viraram sobremesa e despertaram o gosto pela arte. Doce começo de viagem, que promete muitas histórias, novidades e tempero no capricho.