Ingredientes:
- 15 maxixes de tamanho médio
- 500 g de costelinha de porco
- 1 copo de água
- 1 colher (sopa) de sal
- 3 dentes de alho
- 1 pitada de pimenta-do-reino
- 1 colher (chá) de coentro em pó
- 1 colher (chá) de noz-moscada em pó
Modo de Preparo:
A costelinha
Bater o sal, o alho, a pimenta-do-reino, o coentro em pó e a noz-moscada em pó no liqüidificador e temperar a carne. Refogá-la, sem óleo, e pingar água até que fique mais seca. Reservar.
O maxixe
Cortar os maxixes ao meio e retirar as sementes. Picar em pedaços bem pequenos e apertar com as mãos, para sair toda a água. Pôr numa panela uma colher (sopa) de óleo e sal a gosto e jogar o maxixe por um minuto. Montar o prato com o maxixe no centro e as costelinhas em volta, enfeitando com cebola fatiada.
Gostinho do vale
O dia está ensolarado quando os viajantes chegam a Itinga, às margens do Rio Jequitinhonha, a 635 quilômetros de Belo Horizonte. Da ponte, dá para ver a criançada, que rola na lama e depois se banha nas águas escuras, certamente esperando a hora de a mãe chamar para o almoço. Seguindo as boas indicações, o grupo chega ao restaurante e bar Tropicaliente, na Avenida Professora Maria Antônia Gonçalves Reis, 65, no Centro, onde o maxixe com costelinha faz sucesso de boca em boca.Muito atencioso, João Tadeu Campos de Menezes, dono da casa, conta que o legume, no Vale, é a própria tradução da estação chuvosa. É usado em saladas e como acompanhamento de carnes. Para o maxixe ficar mais saboroso, João Tadeu raspa um por um e retira as sementes com cuidado. Enquanto isso, sua mulher, Creusa, ensina como se faz o tempero especial da costelinha, à base de coentro, alho e noz-moscada.
E fica de olho na preparação do prato, a cargo da cozinheira Maria José Ferreira da Costa. A tarde quer se prolongar, com a conversa animada e histórias sobre a cultura do maxixe, mas é hora de partir em busca de outros alimentos, que têm parentesco no nome, mas gosto completamente diferente.