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Estado de Minas Entradas

Sopa de banana verde

Receita fornecida por Maria do Carmo de Oliveira Arcebispo, de Ouro Preto: (31) 3552-1496


postado em 12/08/2016 10:20

Ingredientes:

- 1 kg de banana-caturra verde

- 1 tablete de caldo de galinha

- 2 dentes de alho amassados

- Cheiro verde a gosto

- 1,2 litro de água

- Sal a gosto

- 4 colheres (sopa) de óleo

- 3 gotas de pimenta-malagueta

Ondeficar:

Pousada Bouganville, em Cachoeira do Campo (31) 3553-1545

Modo de Preparo:

Cortar as bananas em rodelas finas, de preferência dentro de uma vasilha com água, para não dar nódoa. Pôr o óleo numa panela, fritar o alho e refogar os pedaços de banana (previamente escorridos), durante dois minutos. Despejar um litro de água e deixar cozinhar de 10 a 15 minutos, misturando sempre com colher de pau - a banana vai desmanchar. Adicionar mais 200 ml de água, o sal, a pimenta e o caldo de galinha (pré-dissolvido).

Deixar ferver por mais cinco minutos. Salpicar cheiro verde e servir bem quente.



Gostosa tradição

Uma visita a Ouro Preto, pode ser pela milésima vez, sempre traz emoções e revela surpresas. Pelas ruas da antiga Vila Rica, ninguém fica indiferente à magnitude dos casarões, ao esplendor das igrejas barrocas e belo contorno da topografia, cenário que a transformou em patrimônio da humanidade, título concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Os alimentos também mostram tradição e enchem os viajantes de curiosidade.

Dessa vez, eles começam as aventuras gastronômicas saboreando uma singela sopa de banana-caturra verde, preparada no capricho pela funcionária pública Maria do Carmo de Oliveira Arcebispo, moradora da Rua Adjalma Vilas Boas, íngreme escadaria no entorno da Igreja de Santa Efigênia. Alguém pode estranhar o ingrediente inusitado, mas Maria do Carmo explica que "se a fruta for madura, a comida ficará doce".

Tem toda razão, pensam os curiosos viajantes, doidinhos para provar o caldo suculento que parece um parente do conhecido cará, embora com personalidade própria. Sem saber a origem da refeição, Maria do Carmo diz que aprendeu ainda "novinha", na roça, com a sua mãe, mas nunca teve curiosidade de perguntar quem lhe ensinou. "Vem passando de um para o outro e a gente mantém o costume", conta, enquanto serve porções generosas ao marido, aos filhos e às visitas.

Com as forças revigoradas, a equipe sobe a ladeira, acende uma vela para Santa Efigênia na igreja e vasculha outros cantos da mágica Ouro Preto.

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