Ingredientes:
- 2 kg de corvina
- 2 dentes grandes de alho, amassados
- 1 limão inteiro
- Sal a gosto
- Pimenta a gosto
- 100 g de fubá de milho
- 100 g de farinha de trigo
Para o molho
- 1 colher (sopa) de maionese
- 3 colheres (sopa) de catchup
- 1 colher (sopa) demolho inglês
Ondeficar:
Pesqueiro do Guaicuí (38) 3731-5007
Modo de Preparo:
Limpar bem o peixe e tirar toda a escama. Fazer um corte vertical no lombo da corvina. Retirar em bandas o filé do peixe, deixando só o esqueleto. Retirar os ossinhos que ainda restaram. Cortar o filé em tiras e temperar com alho, sal, pimenta e limão. Passar a carne numa mistura de farinha de trigo e fubá. Esquentar o óleo (até cobrir) e fritar seis pedaços de cada vez, até dourar. Servir com salada e molho.
O molho
Misturar todos os ingredientes. Despejar em um pequeno recipiente para acompanhar a corvina.
Encontro de águas
Fim de viagem, mas, para o Rio das Velhas, é só o começo de um novo percurso. A equipe chega a Barra de Guaicuí, distrito de Várzea da Palma, a 297 quilômetros de BH, e vai direto à Pousada Pesqueiro do Guaicuí, de Sérgio Amore Sales. E ele logo faz um desafio: pescar corvina. Para fisgá-la, é preciso paciência, pois é um peixe esperto. Tira a isca do anzol num piscar de olhos. "É tarefa para quem entende do assunto", provoca Sales.Cientes disso, e para não dar vexame, os visitantes deixam o desafio para outro dia. E Sales demonstra habilidade com o anzol. Fisgada, a corvina vai logo para a cozinha. Quem prepara o peixe é a cozinheira da pousada Iêda Mota Carvalho Alfredo. "Tem que retirar bem todas as espinhas para, depois, temperar o filé e fritá-lo", conta. A corvina frita é extramente macia e saborosa, um aperitivo ideal para fechar com chave de ouro este roteiro.
Fica ainda melhor servido com o molho criado por Iêda. "É só misturar maionese, catchup e molho inglês", explica. Mas a grande surpresa ainda estava por vir. Da sacada da pousada, que fica na beira do Rio das Velhas, aves como o mergulhão acham também boa comida. Um espetáculo de beleza e sobrevivência. A 500 metros, outro grande show. Nosso companheiro de viagem, de águas doces e mansas, se encontra com o Rio São Francisco, e cria forças.
Juntos, eles seguem seu caminho e a gente se despede desse mar de Minas, que ora chora, ora renasce. Até a próxima!