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Estado de Minas Doces e sobremesas

Ameixinha do cerrado

Receitas fornecidas por Lúcia Aquino Bebiano, de Januária: (38) 3621-1920


postado em 02/12/2016 08:00

Ingredientes:

- ameixinha do cerrado :

- 1 xícara (chá) de fubá

- 1 xícara (chá) de farinha de trigo

- 1 xícara (chá) de amido de milho

- 1 xícara (chá) de açúcar refinado

- 1 xícara (chá) de malte

- 2 colheres (sopa) de manteiga

- 2 ovos

- Raspas da casca de dois limões

- figo do sertão :

- 1 kg de jiló

- 1 kg de açúcar cristal

- 2 folhas de figueira

- 3 copos americanos de água

Biscoitos

:

- No centro de Japonvar, à beira da estrada, a Cia. das Mães Biscoiteiras oferece mais de 10 tipos de quitandas típicas, como o biscoito peta e o espremido, feitas no forno a lenha. A Cantina do Pão de Queijo, em Januária, também produz as iguarias. Confira:Cia. das Mães Biscoiteiras(38) 3231-9253Cantina do Pão de Queijo(38) 3621-5235

Modo de Preparo:

Retirar

Os cabinhos e raspar os maxixes, para que fiquem

Lisos. Levá-los ao fogo com água e retirá-los

Assim que levantar fervura. Em uma panela, levar

Ao fogo brando a rapadura raspada e o açúcar.

Quando a rapadura derreter, acrescentar os

Maxixes e deixar cozinhar por uma hora ou até

Que o maxixe e a calda escureçam bem. Retirar

Do fogo e deixar o doce na panela por 24 horas.

Levar ao fogo novamente durante uma hora ou até

Que o doce adquira aparência de uma ameixa

Preta em calda.



Como fazer figo do sertão

Em um tacho de

Cobre, ferver o jiló com água. Retirar do fogo

E, quando esfriar, trocar a água. Deixar

Descansar por cerca de quatro horas antes de

Trocar a água novamente. Ao todo, serão três

Trocas por dia, durante três dias, ou até que

Saia o amargo do jiló. Após esse processo,

Pôr, em um tacho, o açúcar, os três copos de

Água, o jiló e as folhas de figo. Levar ao

Fogo brando por 40 minutos, sem mexer. No outro

Dia, ferver novamente durante o mesmo tempo.



Artimanhas do cerrado

O

Sol se torna escaldante, o céu, mais azul e a temperatura vai às alturas. A paisagem é a cara do semi-árido e o sotaque mineiro começa a se misturar ao baiano. Estamos no Norte de Minas, o sertão do estado, no Médio São Francisco, e nossa primeira parada é a cidade de Januária, a 603 quilômetros da capital. Quem nos recebe é Lúcia Aquino e ela mostra que criatividade e esperteza também são fundamentais na arte de cozinhar.

O figo do sertão e a ameixinha do cerrado, doces preparados por ela, têm em comum os ingredientes e nomes inusitados, criados para evitar qualquer tipo de cara feia. "O figo do sertão é um doce de jiló com folhas de figo. Se você falar que é jiló, ninguém come", entrega. Já a ameixinha nada mais é que o maxixe cozido em uma calda de rapadura. E não há quem não caia na brincadeira. "O pessoal come e me pergunta onde encontrei esse tipo de ameixa, pois o gosto é diferente", diverte-se.

Outra artimanha de Lúcia, que comanda, com o marido, o aconchegante Restaurante Babalu, é o licor divino, como apelidou, feito com a calda do doce de maxixe, cachaça e essência de chocolate. Todos estes segredinhos estão guardados em um caderno de receitas que a mãe-coruja escreveu para os dois filhos. Junto com cada receita, Lúcia registrou acontecimentos marcantes em que cada iguaria foi servida, como aniversários e batizados.

Amor e carinho que não podem faltar em nenhum prato.

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