Ingredientes:
- ameixinha do cerrado :
- 1 xícara (chá) de fubá
- 1 xícara (chá) de farinha de trigo
- 1 xícara (chá) de amido de milho
- 1 xícara (chá) de açúcar refinado
- 1 xícara (chá) de malte
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 2 ovos
- Raspas da casca de dois limões
- figo do sertão :
- 1 kg de jiló
- 1 kg de açúcar cristal
- 2 folhas de figueira
- 3 copos americanos de água
Biscoitos
:
- No centro de Japonvar, à beira da estrada, a Cia. das Mães Biscoiteiras oferece mais de 10 tipos de quitandas típicas, como o biscoito peta e o espremido, feitas no forno a lenha. A Cantina do Pão de Queijo, em Januária, também produz as iguarias. Confira:Cia. das Mães Biscoiteiras(38) 3231-9253Cantina do Pão de Queijo(38) 3621-5235
Modo de Preparo:
Retirar
Os cabinhos e raspar os maxixes, para que fiquem
Lisos. Levá-los ao fogo com água e retirá-los
Assim que levantar fervura. Em uma panela, levar
Ao fogo brando a rapadura raspada e o açúcar.
Quando a rapadura derreter, acrescentar os
Maxixes e deixar cozinhar por uma hora ou até
Que o maxixe e a calda escureçam bem. Retirar
Do fogo e deixar o doce na panela por 24 horas.
Levar ao fogo novamente durante uma hora ou até
Que o doce adquira aparência de uma ameixa
Preta em calda.
Como fazer figo do sertão
Em um tacho de
Cobre, ferver o jiló com água. Retirar do fogo
E, quando esfriar, trocar a água. Deixar
Descansar por cerca de quatro horas antes de
Trocar a água novamente. Ao todo, serão três
Trocas por dia, durante três dias, ou até que
Saia o amargo do jiló. Após esse processo,
Pôr, em um tacho, o açúcar, os três copos de
Água, o jiló e as folhas de figo. Levar ao
Fogo brando por 40 minutos, sem mexer. No outro
Dia, ferver novamente durante o mesmo tempo.
Artimanhas do cerrado
OSol se torna escaldante, o céu, mais azul e a temperatura vai às alturas. A paisagem é a cara do semi-árido e o sotaque mineiro começa a se misturar ao baiano. Estamos no Norte de Minas, o sertão do estado, no Médio São Francisco, e nossa primeira parada é a cidade de Januária, a 603 quilômetros da capital. Quem nos recebe é Lúcia Aquino e ela mostra que criatividade e esperteza também são fundamentais na arte de cozinhar.
O figo do sertão e a ameixinha do cerrado, doces preparados por ela, têm em comum os ingredientes e nomes inusitados, criados para evitar qualquer tipo de cara feia. "O figo do sertão é um doce de jiló com folhas de figo. Se você falar que é jiló, ninguém come", entrega. Já a ameixinha nada mais é que o maxixe cozido em uma calda de rapadura. E não há quem não caia na brincadeira. "O pessoal come e me pergunta onde encontrei esse tipo de ameixa, pois o gosto é diferente", diverte-se.
Outra artimanha de Lúcia, que comanda, com o marido, o aconchegante Restaurante Babalu, é o licor divino, como apelidou, feito com a calda do doce de maxixe, cachaça e essência de chocolate. Todos estes segredinhos estão guardados em um caderno de receitas que a mãe-coruja escreveu para os dois filhos. Junto com cada receita, Lúcia registrou acontecimentos marcantes em que cada iguaria foi servida, como aniversários e batizados.
Amor e carinho que não podem faltar em nenhum prato.