Ingredientes:
Para o bife
- 500 g de carne bovina ou suína (o corte de sua preferência), moída duas vezes
- 1 pacote de creme de cebola
- 4 cebolas, sendo uma ralada e três cortadas em rodelas
- Pimenta-do-reino e cheiro-verde a gosto
- 3 colheres (sopa) de manteiga para fritar
Para o molho
- 1 copo (americano) de leite
- 1 copo (americano) de água
- 1 tablete de caldo de carne
- Meia lata de creme de leite
- Farinha de trigo para engrossar
Gruyère:
- Também conhecido no Brasil como queijo suíço, por causa de seu país de origem, é chamado na Suíça de "rei dos queijos". De massa consistente e elástica, tem o sabor adocicado quando ainda novo e levemente picante no auge da maturação. É o mais indicado para o preparo de fondue.
Modo de Preparo:
Para o bife, misturar a carne, o creme de cebola, a cebola ralada e os temperos. Amassar bem. Modelar os bifes como hambúrguer, não muito grossos, e fritá-los em uma frigideira com duas colheres de manteiga, virando-os com uma espátula. Reservar. Para o molho, retirar o excesso de manteiga da frigideira em que os bifes foram preparados e pôr a água, o leite, o caldo de carne e engrossar com farinha de trigo.
Quando estiver homogêneo, acrescentar o creme de leite. Fritar as cebolas com o restante da manteiga e deixar dourar. Pôr os bifes em uma travessa, cobrir com o molho e enfeitar com a cebola dourada.
Mistura bem mineira
O primeiro queijo gorgonzola do Brasil foi produzido em Minas Gerais pelo dinamarquês Lief Godtfredsen, que trouxe para o país amostras do mofo Pinicillium roquefort, responsável pela cor azulada do produto. No princípio, a iguaria era vista com desconfiança e muitas lendas rondavam o tal queijo mofado, até mesmo uma que atribuía aquela cor a cinza de cigarro ou a verduras acrescentadas à massa. Histórias à parte, a verdade é que fãs do gorgonzola não faltam na região.E se para muitos não há acompanhamento melhor para esse queijo do que um bom vinho, em Minduri a iguaria já está tão integrada ao cotidiano que é apreciada até mesmo com cafezinho. "O café com queijo mofado fica bom demais", diz Ana Maria Silva, cozinheira de um restaurante e apaixonada por queijos. Ela conta que durante muitos anos o marido trabalhou na fábrica de queijos da cidade e, na época, não faltava matéria-prima em casa para preparo de pão de queijo, bolos e outras iguarias.
Isso porque as fábricas davam para os funcionários as chamadas "fitas", a parte que sobrava do queijo quando ele era colocado na fôrma. Apesar da paixão pelo produto e de a especialidade de Ana ser a comida mineira, ela aprendeu outros segredos que vieram da Dinamarca, como o preparo do tradicional bife de carne moída, iguaria que serve no restaurante. Comida boa para ser saboreada em qualquer parte do mundo.