Ingredientes:
Para o angu
- 250 g de fubá
- 750 ml de água
- Sal a gosto
Para a rabada
- 3 kg de rabada
- 100 ml de vinagre
- Água
- 3 colheres (sopa) de óleo
- Tempero caseiro, orégano, cheiro-verde e pimenta a gosto
- 2 colheres (sopa) de molho inglês
- 150 g de bacon cortado em cubos
- 1 pé de agrião
Iguaria:
- Gostosa e saudável. Esta é a fama da linguiça caseira feita em Lagoa Santa por Vitória Salomão Farias. Para o preparo, apenas pernil, tempero caseiro, limão-capeta e cachaça. Encomendas: (31) 3681-2967
Modo de Preparo:
Ferventar a rabada com o vinagre. Lavar em água corrente e, com uma faca, retirar toda a gordura. Na panela de pressão, refogar a rabada no óleo com o tempero, o molho inglês, a pimenta e o orégano. Quando dourar, pôr água até cobrir. Tapar a panela e deixar cozinhar por 25 minutos depois que der pressão. Pôr em uma vasilha e deixar descansar, até a gordura ficar por cima (pode-se levar à geladeira).
Retirar a gordura da superfície e desprezar. Em uma panela, aquecer o bacon e, em seguida, despejar a rabada. Cortar apenas os talos do agrião em pedaços pequenos e despejar na panela. Deixar ferver e desligar o fogo. Para o angu, misturar os ingredientes e levar ao fogo por cerca de 20 minutos, mexendo sempre. Em cumbucas individuais, pôr uma camada de angu, as folhas do agrião cruas, a rabada e, por último, o cheiro-verde.
Combinação que aquece
Pensar em comidinha de inverno é fácil. Não há quem titubeie em apontar o caldo como principal aliado da estação. Não importa do que seja feito. Preparado com capricho, tempero e uma leve pimentinha, sustenta e aquece o corpo. Sejam os tradicionais, como mandioca e feijão, sejam outros ainda mais fortes, como o de rabada com agrião e angu, encontrado no Bar do Nem, em Lagoa Santa. A combinação, já saudada pelos mineiros como tira-gosto de boteco, ganha status na casa, apresentado com uma roupagem de fazer babar até os mais exigentes.O prato é uma criação do dono do bar, Anderson Santana de Oliveira, o Nem. Segundo ele, o pulo do gato é deixar o angu no fundo, como uma surpresa reservada à boca. "O angu não pode ter muito tempero. A pessoa vai comendo e misturando com o caldo", conta. Natural de Lagoa Santa, Nem começou o ofício em casa, servindo caldos e outras delícias aos frequentadores da Vila Militar, onde morava. Depois, subiu outros degraus, até chegar ao seu atual endereço: um espaço com capacidade para 250 pessoas, muito bem decorado, com um cardápio que oferece desde pizza a churrasco e carta de vinhos.
Mas a aparente sofisticação não intimida quem se acostumou com o pequeno Bar do Nem de anos atrás. Afinal, o bom tempero e a simpatia se conservam. Seja para servir dezenas ou centenas de paladares.