Ingredientes:
Para a massa
- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
- 3 ovos
- 1 xícara (chá) de açúcar refinado
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- Açúcar refinado para finalizar
Para o recheio
- 500 g de açúcar cristal
- 1 abacaxi passado no ralo
- 1 coco ralado
- 3 gemas
- 1 colher (sopa) de manteiga
Para finalizar
- Manteiga e farinha de trigo
Cítricos:
- A cidra e a toranja, esta última pouco popular no Brasil, podem ser encontradas em quantidade na região de Funilândia. Os frutos cítricos são muito usados na fabricação de doces e têm alto teor nutritivo.
Modo de Preparo:
Para o recheio, levar o abacaxi e o açúcar ao fogo. Quando virar uma massa grossa, pôr o restante dos ingredientes e mexer. Desligar o fogo quando a mistura ficar homogênea e começar a se soltar do fundo da panela. Para a massa, misturar os ingredientes e amassar bem, até ficar firme. Dividi-la em duas partes (uma para o fundo e outra para cobrir). Como a massa é quebradiça, não pode ser aberta por inteiro.
Por isso, pôr pequenas porções para serem abertas entre duas folhas de plástico. Passar o rolo, de modo que fique bem fino. Forra o tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha. Pôr o recheio e cobrir com o restante da massa, aberta pelo mesmo processo. Assar por 30 minutos. Cortar em pedaços do tamanho desejado e passar, ainda quente, no açúcar refinado.
Expressão de mineiridade
Minas são muitas, é verdade. Na culinária, então, nem se fala. De Norte a Sul do estado o que se vê são temperos característicos, influências de outros estados e países, ingredientes que definem uma determinada região, sabores que se modificam como sotaques. Contudo, em meio a tamanha diversidade, há algo que ainda marca a cozinha mineira e a caracteriza, seja onde for. São histórias que, frequentemente, aparecem por aqui.Histórias cultivadas na beira do fogão a lenha. Escritas em cadernos de receita já amarelados pelo tempo e passados de mãe para filha. Histórias adoçadas com compotas de frutas, alimentadas por pães de queijo feitos com leite da roça tirado na hora. Enriquecidas com ovos de galinha caipira e com o queijo preparado no fundo das casas. Histórias como a de Geralda Fonseca de Souza, ou Branca, como é chamada.
Natural de Vespasiano, a 28 quilômetros de BH, mais especificamente no Bairro Angicos, onde vive, Branca não se imagina longe da cozinha, ofício que cultiva há anos. Exímia doceira e quitandeira, ela é de uma família de oito irmãos, dos quais seis mulheres, que, sem exceção, nasceram abençoadas pelo dom de cozinhar. E como prova do carinho com o que faz, Branca não poderia presentear os visitantes com outra iguaria senão o seu amor em pedaços, receita preparada por ela há mais de 50 anos.
Como o próprio nome já diz, é um doce para mexer do paladar ao coração.