Ingredientes:
- 1 kg de feijão preto
- 1 kg de pé de porco
- 500 g de orelha de porco
- 200 g de paio picado
- 200 g de linguiça-calabresa picada
- 150 g de bacon picado
- 200 g de charque picado
- 200 g de costelinha
- Tempero caseiro (alho e sal) e folhas de louro a gosto
- 500 ml de óleo
Criativo:
- A cada três meses, cardápio e decoração diferentes. De novidades vive o Nosso Bar, um aconchegante espaço, com capacidade para apenas 35 pessoas, montado no Bairro Jardim Cambuí, em Sete Lagoas. Às quintas, a cerveja e o tira-gosto são acompanhados por música ao vivo. Contato: (31) 9372-7478.
Modo de Preparo:
Temperar o pé de porco, a orelha e a costelinha. Fritar cada um, separadamente, no óleo quente. Deixar o charque de molho por duas horas, escorrer e, em seguida, fritar na mesma gordura. Cozinhar o feijão na panela convencional por 30 minutos ou até que comece a amolecer. Pôr o pé e a orelha de porco, as folhas de louro e tempero e deixar cozinhar por uma hora. Acrescentar o restante dos ingredientes, misturar e deixar cozinhar por mais 30 minutos.
Durante todo o preparo, pôr água quente, à medida que o feijão for secando. Servir com couve, arroz, farofa e vinagrete.
Para todas as estações
Há quem diga que há cada ano o verão vai ficando mais quente. Com os termômetros nas alturas, tudo o que se quer é uma comidinha leve e refrescante, não é verdade? Contudo, em Sete Lagoas, uma receita tipicamente brasileira, conhecida por aquecer o corpo, de tão boa é muito bem vinda, mesmo no calorão. Nem o sol escaldante impede que a tradicional feijoada do Restaurante Tia Leda seja servida. Afinal, há sete anos a iguaria é degustada pelos clientes, religiosamente, às sextas, sábados e domingos.E o público aprova. Basta ver as panelas vazias ao fim de cada dia. Por vez, a dona do estabelecimento, Maria Leda Silva Santos, cozinha cinco quilos de feijão, sem contar as carnes e acompanhamentos como arroz, farofa, couve e vinagrete. Não sobra nada para contar história. Experiente cozinheira, Leda saiu do antigo emprego para montar seu próprio negócio. Desde então, sua vida tem sido uma luta diária, mas repleta de satisfação.
"Quando começamos, eu tinha que pedir pratos emprestados para o vizinho. O teto era coberto com capim e lona e não havia grades. Hoje, emprego 22 pessoas. Toda a família está trabalhando. Tenho muito orgulho disso", diz. Mesmo com o restaurante estruturado, Leda não abandona a cozinha e antigos hábitos, como buscar, de bicicleta, ingredientes que faltam bem no meio do expediente. O resultado de toda essa determinação é sentido logo na primeira garfada.