Ingredientes:
- 2 bifes de filé mignon de 150 g cada
Para a pasta de palmito:
- 100 g de palmito picado
- 30 g de maionese
- 30 g de catupiri
- Sal a gosto
- 1 colher (café) de mostarda
Para o molho:
- 15 ml de óleo de soja
- 25 g de cebola
- 10 g de alho
- 20 g de extrato de tomate
- 30 g de demi-glace (tempero encontrado em lojas do ramo ou supermercados)
- 50 g de bacon picadinho
- 70 g de salsão
- 50 ml de água
- 30 g de champignon
Tradição:
- A manteiga dos Laticínios Calu leva a tradição das fazendas do Triângulo para todo o Sudeste do país. A empresa garante que o produto carrega o sabor do leite de fazenda. Contato: (34) 3233-6000.
Modo de Preparo:
Para a pasta, misturar os ingredientes em um recipiente. Fazer o molho refogando no óleo os ingredientes, reservando a água e o champignon. Por a água e cozinhar por 30 minutos. Coar o molho, desprezar a parte sólida e acrescentar champignon ao líquido já coado. Temperar os filés a gosto e grelhar ao ponto que desejar. Para montar, basta pôr um pedaço da carne, a pasta e cobrir com outro pedaço de filé, regando com o molho.
A sugestão de acompanhamento é arroz branco com queijo parmesão e legumes passados na manteiga.
Simples sofisticação
Os brasileiros têm mania de aportuguesar palavras para que caibam melhor no vocabulário popular. Desse costume nasceu a história do Bar e Restaurante Liro Chefe, em Uberlândia. Os clientes passaram a chamar o dono do estabelecimento de Little, pequeno, em inglês, por causa da estatura. A pronúncia ganhou um toque regional e acabou se transformando em Liro. Quem conta a história é o chefe do restaurante, Leurye Guimarães.Esse uberlandense cuida dos pratos da casa, mostrando que o charme das culinárias francesa e italiana pode se juntar à competência mineira na cozinha. O cliente percebe o clima aconchegante do local e uma leve sofisticação, que não deixa ninguém sem liberdade. Quando o restaurante precisava de um prato diferente, Leurye criou o filé com pasta de palmito. E quem pensa que o chefe estudou para ficar craque na cozinha, se engana.
Ele diz que adquiriu experiência à beira do fogão. Leurye cozinha há 28 anos e tem certeza de que assistir a 1 mil palestras sobre gastronomia e culinária não substitui o famoso "pôr a mão na massa". Talvez seja por isso que ele precisa de poucas palavras para resumir sua profissão: "Cozinhar é arte".