Ingredientes:
Para a costelinha:
- 1 kg de costelinha de porco
- Tempero caseiro (alho e sal) a gosto
- 1 litro de óleo
- 3 dentes de alho picados
Para a canjiquinha:
- 1 copo (americano) de canjiquinha
- 1 litro de água
- 3 colheres (sopa) de óleo, mais um fio
- 3 dentes de alho picados
- 1 tablete de caldo galinha
- Tempero caseiro e colorau a gosto
Banana frita:
- 5 bananas-caturra verdes
- 1 litro de óleo
Mel:
- A Associação de Apicultores de Virginópolis (Apivir) tem 40 associados que produzem mel de alta qualidade e sabor. O produto já está sendo exportado. Contato: (33) 3416-1351
Modo de Preparo:
Cozinhar a canjiquinha na panela de pressão, com água suficiente para cobrir e um fio de óleo, por 15 minutos após dar pressão. Em uma panela, refogar, no óleo, o tempero e o colorau. Despejar a canjiquinha com o caldo e deixar ferver por cinco minutos. Reservar. Temperar a costelinha e fritar em 1 litro de óleo quente. Assim que dourar, retirar a carne e deixar escorrer a gordura. Em outra panela, refogar, em três colheres (sopa) de óleo, o alho e mais tempero, se for necessário.
Refogar a costelinha e cobrir com água. Retirar assim que a carne estiver cozida e o caldo, encorpado. Misturar a costelinha e o caldo com a canjiquinha. Aquecer o óleo para fritar as bananas. Quando estiver bem quente, passar as bananas no cortador, de modo que fiquem em rodelas bem finas, diretamente na panela. Retirar assim que dourar e deixar escorrer em papel toalha. Servir como acompanhamento para a canjiquinha com costelinha.
Queridinhos do fogão
Milho e carne de porco. Dois ingredientes que há séculos escrevem a história da gastronomia mineira de norte a sul do estado. A tradição vem dos tempos coloniais, quando os hábitos alimentares eram ditados pelas facilidades de se encontrar os produtos e pela mistura dos costumes dos diversos povos que aqui se instalaram. A herança daquele período são receitas expressivas. É o caso da costelinha com canjiquinha, quase uma unanimidade em nosso território.As formas de se preparar a iguaria são muitas, mas todas preservam a essência da mineiridade. Em Virginópolis, uma legião de fãs do prato tem endereço certo para satisfazer o paladar. É o Restaurante Gustuzura, onde Maria Aparecida da Rocha e sua equipe preparam, com maestria e ao gosto da clientela, a apetitosa receita. Para completar o prato, não pode faltar banana verde frita, um petisco muito apreciado na região.
"Todo dia tem banana frita. O pessoal gosta mais do que da batata", conta Maria. Há sete anos em funcionamento, o Gustuzura é o primeiro negócio da mineira, que, por seis anos, trabalhou como cozinheira em outro estabelecimento. "Tive medo no início. Era algo que nunca havia imaginado. Mas a família apoiou e tomei coragem de assumir o restaurante." Desde então, a história tem sido só de alegria para a proprietária e para sua freguesia.