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Estado de Minas Quitandas

Broa dágua

Receita fornecida por Ilda Maria Gonçalves, de Igarapé:(31) 3534-5692


postado em 07/07/2017 08:20

(foto: Jair Amaral/EM)
(foto: Jair Amaral/EM)

Ingredientes:

- 1 xícara (chá) de açúcar cristal

- 2 xícaras (chá) de fubá

- 1 xícara (chá) de farinhade trigo

- 1 ovo

- 1 pitada de sal

- 2 colheres (de arroz) de óleo

- Erva doce a gosto

- 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio

- 1 xícara e meia (chá) de água

- Folha de bananeira

- 2 xícaras (chá) de farinha de trigo

- 1 pitada de sal

- 2 colheres (sopa) de óleo

- 1 xícara (chá) de água morna

- 2 colheres (sopa) dequeijo ralado

- Óleo para fritar

Festival:

- De 29 a 31 de julho será realizado o 9º Igarapé Bem Temperado. Durante o festival gastronômico, experientes nomes da cozinha da cidade levam ao público verdadeiras joias culinárias, como o docede lei deraspa (abaixo). Apresentações culturais e workshops com chefes convidados completam a programação. Não perca!

Contato:(31) 99810-2816

Modo de Preparo:

Em uma vasilha, misturar os ingredientes. Forrar uma panela média, de aproximadamente 25 centímetros de diâmetro, com a folha de bananeira e despejar a massa. Há duas maneiras de assar a broa. Para seguir a tradicional, pôr uma tampa por cima da panela, com a boca virada para cima e cheia de brasas. Levar a panela ao fogo, no fogão a lenha, e deixar assar por cerca de 40 minutos, até dourar. A outra maneira é levar a panela ao forno a gás, sem a tampa, e deixar assar até que a broa fique bem corada por cima.



Como fazer pastel de pobre

Em uma vasilha, misturar a farinha, o óleo, o queijo e o sal. Aos poucos, pôr a água e amassar, até obter uma massa homogênea. Com um rolo, abrir a massa, sem que ela fique com a espessura muito fina. Com a boca de um copo, cortar círculos de massa e unir as duas extremidades, fechando com um garfo. Aquecer óleo suficiente para cobrir e fritar os pastéis.



Doce magia dos quintais

(foto: Jair Amaral/EM)
(foto: Jair Amaral/EM)

Em nossa culinária, as receitas se originam das mais diversas situações. As tradicionais, que atravessam gerações, se mostram frutos da fusão de culturas, retocadas a cada cozinha em que chegam. Já outras, mais curiosas, nascem de necessidades do momento e, graças à criatividade de quem as inventa, se tornam desejadas. Ilda Maria Gonçalves, de Igarapé, mostra, em seu fogão, exemplos claros dessa teoria.

As receitas de pastel de pobre e broa d%u2019água, criadas para driblar as dificuldades do dia a dia, fazem sucesso entre a família e amigos. "Antigamente, as coisas eram muito difíceis. Tínhamos que aproveitar ao máximo o que havia na cozinha." A água, nessa receita de broa, entra no lugar do leite e, no caso do pastel, o nome vem da ausência de recheio. Mesmo modestas, as iguarias agradam a todos, principalmente nos festejos juninos, quando brilham na mesa de quitutes.

Criada na roça, Ilda aprendeu a cozinhar ainda criança. Com a avó, preparava a refeição para a família e trabalhadores da propriedade, em uma rotina que começava antes das 9h, quando era servido o almoço, passava pelo jantar, que era às 15h, e terminava à noite, com o preparo de angu com leite, última refeição do dia. Anos de prática resultaram em muita sabedoria e, é claro, em perfeição.

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