
Carlos Bastian, médico cirurgião do aparelho digestório e diretor da Associação Brasileira Low Carb (ABLC), explica que esse tipo de dieta, feita com restrição de carboidrato e com alto teor de gordura, tem sido utilizada há anos para tratar casos de epilepsia
Leonardo Rosa/DivulgaçãoIsso porque o paciente costuma ter alternância de humores, indo da euforia – também chamada de mania ou hipomania, a depender da intensidade do quadro – para a depressão. E, para além de tratamentos medicamentosos ou psicoterapias, a alimentação pode ser uma ótima aliada do tratamento da patologia mental.
Carnes, ovos, vegetais com baixo teor de amido, como abobrinha, brócolis, couve-flor e palmito, são permitidos. Frutas com baixos níveis de carboidratos, como abacate, mirtilos, morangos e framboesas, também podem fazer parte do cardápio, respeitando a quantidade diária
Carlos Bastian, médico cirurgião do aparelho digestório e diretor da Associação Brasileira Low Carb (ABLC)
Segundo o cirurgião, pacientes com transtorno bipolar têm, concomitantemente, síndrome metabólica, obesidade ou diabetes. O que está por trás dessas três doenças? Uma condição chamada resistência à insulina, hormônio secretado pelo pâncreas e que tem como função estimular a captação de glicose pelas células.
GRATIDÃO
Foi aí que a alimentação o salvou. “Eu já não estava em boa situação: falta de concentração, foco e retenção de fatos recentes. Como precisava perder muito peso, cerca de 35 quilos adquiridos em um ano, comecei uma dieta very low carb. Após uma semana, me tornei outra pessoa.”
CETOGÊNICA

O psiquiatra Régis Chachamovich explica que essa dieta reverte os efeitos adversos, aumentando a qualidade de vida em grande parte dos pacientes que a adotam
Jimenes Comunicação/Divulgação
ABORDAGEM EM VOGA...
*Estagiária sob supervisão da editora Teresa Caram
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