Diante da alta incidência de dermatite atópica (DA) na população infantil, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta os pais sobre a importância de estarem atentos às manifestações de sintomas que possam ser indícios deste problema, que deve ser controlado com a ajuda de medicamentos e mudanças de hábitos. A DA pode aparecer em qualquer idade, geralmente na primeira infância, em bebês a partir dos três meses.
A doença costuma desaparecer em aproximadamente 70% dos pacientes na adolescência. Alguns casos podem ter início na adolescência ou já na idade adulta.
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Saiba como combater os indesejados 'furinhos' da pele Pele saudável em qualquer estaçãoComo evitar alergias na pele dos bebês; veja Deu caspa? A culpa pode ser do frioEfeitos do estresse se refletem na qualidade da pele Osteomalácia oncogênica, doença rara exige atenção aos sinaisVacinação antirrábica é estratégia para controlar o vírus da raivaA dermatite afeta o processo de aprendizagem, pois a coceira impede a concentração e leva a distúrbios do sono. "O aluno acorda várias vezes à noite, o que o faz se sentir cansado nas aulas. Além disso, ele pode sofrer com sonolência indesejada pelo uso de medicamentos para tratar a dermatite, como antialérgicos (anti-histamínicos)”, ressalta.
Como se trata de uma doença com várias causas, o surgimento de quadros em crianças pode decorrer de alterações genéticas, de disfunções da barreira cutânea, resposta imunológica alterada, disbiose ou alteração do microbioma da pele. Também entram nesta lista alterações emocionais e ambientais, que funcionam como 'gatilhos' para as crises.
Vale ressaltar que banhos quentes e demorados, sabonetes que 'desengorduram' muito a pele, uso de buchas ou esponjas no banho, roupas de lã ou sintéticas e alimentos alergênicos, como castanhas em geral, ovo e leite, podem agir como fatores que desencadeiam ou agravam as crises da DA. Além disso, o estresse emocional pode complicar o quadro e até mesmo ser gatilho para as crises.
A DA pode aparecer em qualquer idade, geralmente na primeira infância, em bebês a partir dos três meses. A doença costuma desaparecer em aproximadamente 70% dos pacientes na adolescência. Alguns casos podem ter início na adolescência ou já na idade adulta.
Impactos psicológicos
Após serem diagnosticadas com dermatite atópica, a maioria das pessoas passam por um comprometimento da autoimagem por conta das lesões que aparecem no rosto e nas extremidades do corpo como mãos, pés, pescoço e nas dobras dos braços e joelhos. “É preciso orientar seu filho sobre o fato de que a dermatite não é contagiosa, não impede o convívio escolar e nem que ele brinque e socialize com outras crianças", enfatiza.