Um estudo, publicado na JAMA Network nesta sexta-feira (21/1), aponta que pessoas com sintomas depressivos têm uma maior tendência a acreditar em informações falsas sobre as vacinadas contra a COVID-19. De acordo com os pesquisadores, isso ocorre porque pessoas neste quadro têm mais predisposição a de se concentrar em informações negativas, em vez de positivas.
Leia Mais
Estudo: Vacinas não causam infertilidade, mas COVID-19, simEntenda o que causou as marcas na barriga da influenciadora na gravidezPandemia, endemia, epidemia ou surto: entenda a diferença Especialista explica porque nariz escorrendo é sintoma duradouro na ÔmicronEstudo sobre as causas da depressão provoca polêmicaBH lidera ranking com maior número de mulheres diagnosticadas com depressãoAprenda a identificar os sinais da depressão Pesquisa aponta que 5% dos adultos sofrem de depressão no mundoEspecialista explica como equilibrar corpo, mente e emoções Livro 'Os 4 distintos' discute a inclusão de pessoas com deficiênciaAqueles com mais sintomas depressivos eram mais propensos a acreditar em pelo menos uma das quatro declarações falsas sobre as vacinas. Além disso, as pessoas que eram mais propensas a acreditar nas informações falsas tinham maior tendência em não terem se vacinado.
De acordo com a pesquisa, a presença de depressão foi associada a uma probabilidade 2,2 vezes maior de endossar desinformação, e os entrevistados que endossaram pelo menos uma declaração de desinformação tiveram metade da probabilidade de serem vacinados, e eram 2,7 vezes mais propensos a relatar resistência à vacina.
Eles também analisaram as respostas de 2.809 pessoas que responderam a mesma pesquisa dois meses depois. Aqueles com depressão na primeira pesquisa eram duas vezes mais propensos do que aqueles sem depressão a endossar mais desinformação do que na pesquisa anterior.
Segundo os pesquisadores, o estudo apresenta mais uma razão pelo qual a depressão deve ser levada a sério e receber um tratamento adequado.