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Estado de Minas Estética e beleza

Cirurgia plástica, saiba a importância do profissional adequado

Bom relacionamento e confiança são imprescindíveis e devem ser oferecidos ao paciente


25/02/2022 16:08 - atualizado 02/03/2022 12:53

Cirurgia
Reprodução (foto: Arquivo pessoal/Divulgação )

 

A escolha de um bom cirurgião plástico faz toda diferença. É este profissional quem vai saber indicar o procedimento adequado a cada indivíduo, focando no problema em questão a ser resolvido e vai acompanhar o paciente desde a primeira consulta, até a recuperação dele.

 

O cirurgião escolhido deve estar preparado para o procedimento e saber lidar com suas complicações e intercorrências. “A primeira consulta é de suma importância, pois é o começo da relação médico-paciente. Nela, o paciente deve relatar todas suas ansiedades, inseguranças e, principalmente, suas expectativas. Neste momento, cabe ao cirurgião ouvir, observar e entender se será possível realizar a cirurgia”, explica Victor Cutait, médico cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

 

Cutait enfatiza que para escolher o profissional certo, é preciso levar em conta alguns conceitos básicos como, segurança, confiança estar em sintonia com o cirurgião. “Você precisa olhar no fundo do olho dele e saber que o que ele está falando é exatamente aquilo que você precisa”, diz o cirurgião. Dito isso, e, por isso, ele expõe a estratégia de visitar mais de um médico, ouvir mais de uma opinião e, só então, escolher aquele que te agrada mais.

 

“O Brasil é o berço dos principais cirurgiões plásticos do mundo, a maioria dos médicos de foram vem aprender com a agente, porque realmente, fazemos as melhores cirurgias plásticas do mundo.” A partir dessa fala, Cutait completa dizendo que, no país, os procedimentos plásticos têm o menor índice de retoque no mundo e o necessário é entender que tem muitas cirurgias plásticas por não cirurgiões plásticos – sejam eles médicos, ou não médicos.

 

De acordo o profissional, 98% dos processos no Conselho Regional de Medicina de cirurgias estéticas são de médicos não membros da SBCP, enquanto somente 2% dos problemas são decorrentes de cirurgiões plásticos efetivos.

O tão conhecido lema “barato que sai caro” pode explicar um dos motivos para, cada vez mais, as pessoas estarem se submetendo a procedimentos realizados por não especialistas. Escolhendo pagar um preço cheio ou até 5 vezes menos o valor cobrado por um cirurgião plástico efetivado, muitos homens e mulheres escolhem a opção mais barata, porém acabam gastando mais e mais para consertar erros evitáveis.

 

É o caso da ex-miss russa, Yulia Tarasevich, que pretendia realizar alguns retoques para amenizar os efeitos do envelhecimento no rosto, mas o procedimento não deu certo. A mini lipoaspiração, lifting facial e uma correção nas pálpebras, conhecida como blefaroplastia, deixaram Yulia sem conseguir sorrir ou fechar os olhos.


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