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Estado de Minas SAÚDE

Triângulo Mineiro: primeiro transplante de fígado é feito em Uberlândia

Procedimento foi feito em um hospital privado da cidade, que também está habilitado para transplantes via Sistema Único de Saúde (SUS)


29/04/2022 19:08 - atualizado 29/04/2022 20:18
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De acordo com o hospital, foram mais de dois anos de planejamento
De acordo com o hospital, foram mais de dois anos de planejamento (foto: Reprodução/UMC)
O primeiro transplante de fígado da Região Norte do Triângulo Mineiro foi feito em um hospital privado de Uberlândia. O paciente tem 63 anos e recebeu o órgão de um doador de 32 anos. O UMC - Uberlândia Medical Center foi credenciado para realizar transplantes de fígado e rim, tanto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), quanto por convênios e particulares, de acordo com a lista de espera e designação dos pacientes pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
 
 
O receptor é um homem e enfrentava comprometimentos que geravam dificuldades em atividades rotineiras, como caminhar. O doador teve morte encefálica. "O paciente deu entrada no serviço em novembro de 2021, logo após o credenciamento do UMC para realização de transplantes de fígado e rim, e passou por todas as avaliações exigidas, sendo na sequência incluído no Sistema Nacional de Transplantes, entrando na lista do MG Transplantes em 18 de fevereiro", explicou o médico-cirurgião Maxwel Capsy Boga Ribeiro.

O procedimento contou com um quadro de mais de 10 especialistas. De acordo com o hospital, foram mais de dois anos de planejamento, com formação de uma equipe multidisciplinar qualificada e investimento em materiais e equipamentos para a realização do transplante na cidade do Triângulo. 

Já existe a expectativa de mais um transplante do tipo no hospital, desta vez de um paciente de 23 anos, que segue sob acompanhamento médico.

O transplante ocorreu após assinatura de termo para definição do fluxo de procedimentos e competências para efetivação do serviço de transplante de rins e fígado no Município. Em 2017, o decreto 9.175 regulamentou a Lei 9.434, de 1997, sobre transplante de órgãos, criando o Sistema Nacional de Transplante (SNT), possibilitou o processo de interiorização dos centros transplantadores no país, até então restrito, invariavelmente, a capitais. O mesmo decreto estabelece que o município pode desenvolver mecanismos de cooperação para a execução dessas atividades.


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