O Ministério da Saúde disponibilizou, nesta semana, um documento que busca orientar os profissionais da área da saúde sobre o atendimento a mulheres vítimas de aborto.
Na cartilha, é afirmado que "não existe aborto 'legal'" e que, "nos casos em que há excludente de ilicitude", a situação deve ser investigada pela polícia.
No mesmo documento, o governo aponta que a matéria "não deve ser pautada por causas ideológicas nem tentar inflar números para subsidiar ações políticas".
Leia Mais
Apoio emocional para mulheres que sofrem abortos espontâneos e de repetiçãoAborto: a menina que desistiu de interromper gravidez por pressão da IgrejaGrávidas podem praticar atividades físicas, mas recomendação é específicaAborto é tema de audiência pública no Ministério da Saúde nesta terça (28)Seguindo pela parte jurídica, a pasta reforça que o entendimento do artigo 124 do código penal "pune a mulher que pratica aborto em si mesma ou consente que outro o provoque".
Em abril, o ministro da saúde do governo Bolsonaro, Marcelo Queiroga, afirmou que a política federal é que, por ser um "governo que acredita em Deus", são favoráveis à "vida desde sua concepção", apesar de respeitarem as exceções previstas na lei.