Pesquisadores do Centro Oncológico Memorial Sloan Kettering, em Nova York, nos Estados Unidos, divulgaram os primeiros estudos sobre um avanço considerado histórico no combate ao câncer. Um medicamento experimental - dostarlimabe -
eliminou tumores de cólon em 12 pacientes com adenocarcinoma retal em estágio avançado e com uma mutação rara.
Nenhum dos pacientes precisou se submeter a sessões de quimioterapia e radioterapia e o medicamento foi administrado por seis meses. O grupo teve acompanhamento médico por 12 meses, sem nenhum outro procedimento ou intervenção cirúrgica. O estudo foi publicado no 'The England Journal of Medicine'.
Nenhum dos pacientes precisou se submeter a sessões de quimioterapia e radioterapia e o medicamento foi administrado por seis meses. O grupo teve acompanhamento médico por 12 meses, sem nenhum outro procedimento ou intervenção cirúrgica. O estudo foi publicado no 'The England Journal of Medicine'.
O dostarlimabe (anti-PD-1) foi aprovado em março deste ano pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de pacientes com câncer de endométrio recorrente ou avançado. Ele também já havia sido aprovado pelo FDA - agência reguladora dos EUA - e pela EMA - da Europa.
A droga ataca as células cancerígenas, fazendo com que o sistema imunológico dos pacientes consiga destruí-las completamente. De acordo com o 'The New York Times', cada dose do dostarlimabe custa em torno de R$ 55 mil (US$ 11 mil).