Comemorado no dia 25 de junho, o Dia Mundial do Vitiligo foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar e combater o preconceito causado pelo problema. A doença de pele, que acomete mais de um milhão de pessoas no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é caracterizada pela perda de coloração local e pela perda ou diminuição das células que são responsáveis pela formação da melanina, que é o pigmento que dá cor à pele.
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Tratamento
Embora não tenha cura, Gislaine Sales explica que existem vários tipos de tratamento, dependendo do quadro clínico apresentado pelo paciente, no sentido de controlar o aumento do tamanho ou quantidade de lesões.
"O tratamento do vitiligo é individualizado, dependendo das características de cada paciente, com resultados variáveis. Mas o uso de filtro solar nos locais das lesões é fundamental para todos os casos, uma vez que no local não há o pigmento que ajuda na prevenção do aparecimento de lesões cancerígenas com a exposição à radiação ultravioleta ao longo dos anos", explica a médica.
A dermatologista orienta ter cuidado no enfrentamento da doença, pois tratamentos feitos de maneira inadequada podem acarretar no aparecimento de reações adversas graves. "O não acompanhamento pode levar ao aumento do tamanho. É importante o tratamento correto e bastante cuidado com receitas milagrosas não médicas, que podem levar ao aparecimento de dermatite de contato e alergias, entre outros", finaliza.