A hipocondria é uma doença mental grave, que pode afetar fortemente a vida dos pacientes. Trata-se de um medo de estar doente, a ponto de parecer persecutório, quase psicótico. Quem sofre com o distúrbio acredita que está sempre doente e afirma ter sintomas físicos que, na verdade, não estão lá.
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Estudos comprovam aumento da automedicação para dormir na pandemiaRemédios sem eficácia: kit COVID pode estar ligado a lesões graves nos rinsEndocrinologistas apoiam proibição da venda de remédios para emagrecimentoMárcia Karine destaca que a condição pode ser relacionada com outros problemas, como o transtorno obsessivo compulsivo (TOC) ou com algum trauma desenvolvido a partir de uma doença grave que o paciente apresentou ao longo de sua vida.
Outra característica da doença, aponta a psicóloga, é que, ao contrário de outros transtornos, como a ansiedade, os pacientes não sabem identificar. “A hipocondria é facilmente detectada por outras pessoas, mas não por quem sofre com ela. Diferentemente de quem apresenta outras fobias, o paciente com essa condição costuma negar que está hipocondríaco. Ele acredita fortemente que todo aquele excesso de cuidado é necessário".
Angústia, depressão e problemas de socialização
Márcia Karine diz que as consequências da doença, se não tratadas, são diversas. Além da ansiedade persistente que causa angústia e depressão, problemas de socialização (pelo medo de pegar doenças de outras pessoas) acabam afetando a vida do paciente, fora o risco de começar a consumir remédios sem prescrição médica.
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“Pessoas hipocondríacas precisam ser acompanhadas de perto por profissionais especialistas, como psicólogos e médicos psiquiatras, pois a propensão a ingerir medicamentos pode colocar a vida do paciente em risco. A terapia ocupacional, que visa dar autonomia para os pacientes, também pode ser uma forte aliada”, conclui Márcia Karine.
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