O Julho Verde chegou e, com ele, uma ação muito importante abraçada pelo Instituto Mário Penna: a campanha de prevenção ao câncer de cabeça e pescoço. Esse é o nome dado a tumores que envolvem a região das vias aéro-digestivas, como amígdalas, boca, bochecha, faringe, gengivas, laringe, língua e seios paranasais e os tumores de pele da região da face e do pescoço.
Focado na prevenção e diagnóstico precoce, o Instituto Mário Penna lança sua campanha com o slogan “Não deixe o câncer de cabeça e pescoço tomar conta da sua vida”. Durante todo o mês, os tons de verde tomarão conta da instituição e de suas redes sociais.
Focado na prevenção e diagnóstico precoce, o Instituto Mário Penna lança sua campanha com o slogan “Não deixe o câncer de cabeça e pescoço tomar conta da sua vida”. Durante todo o mês, os tons de verde tomarão conta da instituição e de suas redes sociais.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de cabeça e pescoço representa a quarta maior incidência da doença. No Brasil, mais de 40 mil pessoas recebem o diagnóstico a cada ano. Dentre os hospitais de Belo Horizonte, a instituição concentrou entre outubro de 2020 a setembro de 2021, 39% de todas as cirurgias de cabeça e pescoço do Sistema Único de Saúde (SUS). Portanto, considerado o maior em volume de cirurgias desse tipo na capital mineira.
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No Instituto Mário Penna, em 2021 foram executados 1.220 procedimentos cirúrgicos de cabeça e pescoço, 4.832 consultas ambulatoriais de cabeça e pescoço; 837 pacientes cirúrgicos e 393 pacientes de radioterapia acompanhados.
Por isso, é preciso ficar alerta aos sintomas da doença, que podem ser comuns e confundidos com outras doenças. São eles: rouquidão, dor ou dificuldade para engolir há mais de 15 dias, feridas na boca que não cicatrizam ou nódulos (caroços) no pescoço.
Assim, para prevenir, é necessário manter uma boa higiene e saúde oral, ter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes. Inclusive, evitar exposição solar prolongada, excesso de bebidas alcoólicas e não fumar.
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Alerta aos sintomas
No Instituto Mário Penna, em 2021 foram executados 1.220 procedimentos cirúrgicos de cabeça e pescoço, 4.832 consultas ambulatoriais de cabeça e pescoço; 837 pacientes cirúrgicos e 393 pacientes de radioterapia acompanhados.
Por isso, é preciso ficar alerta aos sintomas da doença, que podem ser comuns e confundidos com outras doenças. São eles: rouquidão, dor ou dificuldade para engolir há mais de 15 dias, feridas na boca que não cicatrizam ou nódulos (caroços) no pescoço.
Assim, para prevenir, é necessário manter uma boa higiene e saúde oral, ter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes. Inclusive, evitar exposição solar prolongada, excesso de bebidas alcoólicas e não fumar.
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Tratamento individualizado
Lorenzo Testolin, médico cirurgião e coordenador da residência em cirurgia de cabeça e pescoço do Instituto Mário Penna, explica que o médico tem papel essencial de ajudar o paciente a decidir a melhor forma de tratamento para cada caso, individualizado. “O cirurgião é o profissional mais indicado para fazer o diagnóstico e o estadiamento dos tumores que acometem a região, além de realizar as modalidades cirúrgicas de tratamento”, explica.
Além disso, cabe ao médico indicar a intervenção da equipe multidisciplinar do Instituto – formada por psicólogos, fisioterapeutas, estomatologistas, fonoaudiólogos e nutricionistas – que irá acompanhar cada paciente, conforme a sua necessidade.
É preciso estar atento à saúde, e a recomendação é que em caso de desconforto ou suspeita, a pessoa procure um médico. Diagnosticado precocemente, o câncer tem cura.
É preciso estar atento à saúde, e a recomendação é que em caso de desconforto ou suspeita, a pessoa procure um médico. Diagnosticado precocemente, o câncer tem cura.
Coral do Instituto Mário Penna
A descoberta do câncer de laringe pode representar o fim da voz para muitas pessoas. Para 14 pacientes que perderam a voz devido a esse tipo de câncer, foi a oportunidade de aprender a cantar. Eles fazem parte do Coral dos Laringectomizados do Instituto Mário Penna e renasceram a partir do canto.
Os pacientes integrantes do grupo se submeteram à cirurgia para a retirada total da laringe – procedimento denominado “Laringectomia” – perdendo completamente a voz. Entretanto, com a reabilitação por meio da aquisição da voz esofágica ou implante da prótese traqueoesofágica, puderam retomar a comunicação.
Os pacientes integrantes do grupo se submeteram à cirurgia para a retirada total da laringe – procedimento denominado “Laringectomia” – perdendo completamente a voz. Entretanto, com a reabilitação por meio da aquisição da voz esofágica ou implante da prótese traqueoesofágica, puderam retomar a comunicação.
O Instituto Mário Penna é o único em BH que disponibiliza esse serviço pelo SUS. Esses pacientes/cantores têm encantado as pessoas e locais por onde passam e chamam atenção pela alegria, orgulho e otimismo com que encaram a vida. A Volmape – Voluntárias do Instituto Mário Penna – apadrinha o projeto, proporcionando próteses e insumos necessários ao grupo.
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Sobre a laringe eletrônica
O instituto alcança importante marco na história do SUS ao se tornar o primeiro a receber laringes eletrônicas para pacientes que passam por cirurgias e que precisam de reabilitação para o uso da voz.
A Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG) esteve à frente da luta para a inserção do aparelho na tabela do SUS por anos e a aprovação foi conquistada no mês de janeiro de 2021.
“É um momento muito importante para o Instituto Mário Penna. Lutamos há anos por essa conquista pelo SUS para que os pacientes laringectomizados possam voltar a falar e expressar os seus sentimentos. Todos serão contemplados, dos mais antigos até os recém-operados. Eles serão capacitados em atendimentos fonoaudiológicos ambulatoriais, de acordo com o programa de reabilitação proposto e elaborado pela nossa equipe, que engloba desde o conhecimento das potencialidades do instrumento até a aquisição da prática para seu uso de forma fluente”, ressalta Lorenzo Testolin.
A Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG) esteve à frente da luta para a inserção do aparelho na tabela do SUS por anos e a aprovação foi conquistada no mês de janeiro de 2021.
“É um momento muito importante para o Instituto Mário Penna. Lutamos há anos por essa conquista pelo SUS para que os pacientes laringectomizados possam voltar a falar e expressar os seus sentimentos. Todos serão contemplados, dos mais antigos até os recém-operados. Eles serão capacitados em atendimentos fonoaudiológicos ambulatoriais, de acordo com o programa de reabilitação proposto e elaborado pela nossa equipe, que engloba desde o conhecimento das potencialidades do instrumento até a aquisição da prática para seu uso de forma fluente”, ressalta Lorenzo Testolin.
A laringe eletrônica, além de ser um método de grande sucesso no processo de reabilitação, proporciona ao paciente condições de retomar sua comunicação oral por meio do uso do aparelho, que produz uma vibração mecânica e, ao ser colocado em contato com a pele da região de pescoço, bochecha ou intraoral, produz uma vocalização que é robotizada e compreensível.