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Estado de Minas SAÚDE ORAL

Guia do paciente: tudo sobre implantes dentários

Os implantes dentários, além de seguros, têm a mesma função e aparência dos dentes naturais


19/07/2022 12:35 - atualizado 19/07/2022 12:36

ilustração de dentes, dois deles com a haste do implante
Quando comparados a dentaduras ou pontes, os implantes dentários são mais vantajosos, já que não causam qualquer dano aos dentes vizinhos e nem desconfortos nos processos de fala ou mastigação (foto: Mudassar Iqbal/Pixabay)
Os implantes dentários são, hoje, a melhor opção para a reabilitação de um dente perdido ou extraído. Além de seguros, eles têm exatamente a mesma função e aparência dos dentes naturais, assim como exigem os mesmos cuidados.

E quando comparados a dentaduras ou pontes, os impantes dentários são mais vantajosos, já que, sendo fixados diretamente no osso, não causam qualquer dano aos dentes vizinhos e nem desconfortos nos processos de fala ou mastigação.

“Estes dispositivos oferecem uma dentição idêntica à natural, o que eleva a autoestima e melhora a qualidade de vida do paciente", destaca Dylton Neto, implantodontista e embaixador da S.I.N. Implant System.

Leia também: Cárie é transmissível? Posso pegar pelo beijo? Cirurgião-dentista explica.

Dylton Neto esclarece as principais dúvidas sobre o procedimento.

O que é um implante dentário?


“É um dispositivo de titânio de última geração que é implantado no osso da mandíbula ou maxila, substituindo a raiz natural do dente e dando suporte para uma prótese dentária”, explica Dylton Neto.

Em tempo: o titânio é um metal não alergênico biocompatível, o que significa que o sistema imunológico não o reconhece como “invasor”, mas sim como um elemento amigável. Isso, além de garantir sua total integração ao osso (no processo da osseointegração), ainda evita a ocorrência de infecções ou processos inflamatórios no organismo.

Em que situações é indicado?


"Sempre que houver perda dentária, seja total (quando acomete todos os dentes), parcial (quando apenas alguns são perdidos) ou unitária."

Existem contraindicações?


Pacientes portadores de diabetes, hipertensão, osteoporose ou que tenham doenças que afetam o metabolismo ósseo precisam ter as doenças sob controle para fazer a cirurgia de implantes dentários.

“Além disso, fumantes e pessoas que tiveram câncer e fizeram quimioterapia e radioterapia também precisam de uma rigorosa avaliação antes de fazer o procedimento”, alerta o implantodontista.

Mas, em todas estas situações, mediante um quadro estável, é possível colocar implantes com altas taxas de sucesso.

A mastigação volta a ser como antes?


"Sim, exatamente da mesma forma como acontecia com os dentes naturais".
 

Colocar implante dói?


"Não. Graças aos anestésicos, o paciente não sente dor durante o procedimento. Entretanto, é possível sentir algum desconforto logo depois".

Por isso, no pós-operatório, em geral, o cirurgião-dentista prescreve o uso de medicamentos como analgésicos ou anti-inflamatórios.

O implante tem prazo de validade?


"Não. Mas, para garantir a longevidade dos implantes dentários, é imprescindível que o paciente faça sua manutenção de maneira adequada. É preciso que ele faça visitas regulares ao dentista, a cada quatro ou seis meses, assim como cultive bons hábitos de higiene diários, como escovar os dentes após as refeições e usar fio dental".

Como funciona a colocação do implante?


"Os implantes são instalados durante um procedimento cirúrgico simples, com anestesia local. O procedimento completo dura, em média, de quatro a seis meses. Tempo necessário para que ocorra a completa osseointegração. Mas vale ressaltar que a implantodontia avança diariamente e já existem implantes com tecnologia de ponta que aceleram a cicatrização."



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