Em 2022, o próximo 14 de agosto será comemorado o Dia do Pais. Estudo quantitativo ouviu mil pais de todas as regiões do Brasil e traz uma perspectiva sobre o impacto da paternidade na educação de crianças, revelando o papel e a visão desses pais diante das transformações de padrões e comportamentos contemporâneos. Intitulada Retrato da Paternidade no Brasil, a pesquisa encomendada pelo Boticário é ponto de partida da campanha de Dia dos Pais da marca e foi conduzida pela Grimpa, consultoria de pesquisa de mercado e consumer insights.
Os dados revelam que pais brasileiros entrevistados afirmam ter reduzido a fala rotineira de frases consideradas machistas após a chegada dos filhos – a expressão “seja homem” teve uma redução de 50%, enquanto “menino não chora” registrou queda de 36% – indicando uma mudança no comportamento após a paternidade.
A revisão de atitudes também pode ser percebida em outro dado: 56% dos entrevistados afirmam que consideram muito importante ser um exemplo positivo para os filhos.
Os dados revelam que pais brasileiros entrevistados afirmam ter reduzido a fala rotineira de frases consideradas machistas após a chegada dos filhos – a expressão “seja homem” teve uma redução de 50%, enquanto “menino não chora” registrou queda de 36% – indicando uma mudança no comportamento após a paternidade.
A revisão de atitudes também pode ser percebida em outro dado: 56% dos entrevistados afirmam que consideram muito importante ser um exemplo positivo para os filhos.
Os dados conclusivos têm como fio condutor um tema atual e de interesse social, a partir de uma análise comportamental de pais brasileiros no que diz respeito à participação nas atividades diárias e educação; forma como se relaciona com seus filhos; ensinamento e transmissão de princípios; reprodução de expressões associadas a gênero; assédio e mudança de comportamento a partir da paternidade.
Leia também: Alerta: pais devem ficar atentos aos perigos do mundo virtual.
Entre os entrevistados, um número expressivo já demonstra maior preocupação e responsabilidade em abrir diálogo sobre o tema: 69% relatam que explicam aos filhos que as diferenças sociais entre homens e mulheres existem e que temos que ser cuidadosos para minimizá-las.
Leia também: Alerta: pais devem ficar atentos aos perigos do mundo virtual.
Entre os entrevistados, um número expressivo já demonstra maior preocupação e responsabilidade em abrir diálogo sobre o tema: 69% relatam que explicam aos filhos que as diferenças sociais entre homens e mulheres existem e que temos que ser cuidadosos para minimizá-las.
Caminhos para uma nova paternidade
Além de traçar os perfis dos pais brasileiros, a pesquisa mapeou desafios e caminhos para a consolidação de uma nova paternidade – mais participativa e afetiva, que de acordo com os dados obtidos, aponta para a construção de um legado por meio do exemplo, da educação e relação de afeto e amor entre pai e filho.
Entre os indicadores levantados pela Grimpa, está a menção do pai como figura masculina mais importante e, para 62% destes, a escolha é motivada pela transmissão de ensinamentos essenciais para a vida. Além disso, para mais da metade dos pais ouvidos, 57%, a educação recebida deve ser passada da mesma forma aos filhos, uma vez que não se transforma com o passar do tempo.
Leia também: O sentimento de culpa de pais que trabalham em tempo integral.
Quando o tema é conexão e afeto, 62% dos pais entrevistados alegam que, sempre que possível, têm o hábito de beijar, abraçar e fazer carinho nos filhos; 59% diz conversar sobre escolhas e consequências de ações; e 57% declara que tem como hábito dizer frases amorosas e encorajadoras.
Entre os indicadores levantados pela Grimpa, está a menção do pai como figura masculina mais importante e, para 62% destes, a escolha é motivada pela transmissão de ensinamentos essenciais para a vida. Além disso, para mais da metade dos pais ouvidos, 57%, a educação recebida deve ser passada da mesma forma aos filhos, uma vez que não se transforma com o passar do tempo.
Leia também: O sentimento de culpa de pais que trabalham em tempo integral.
Quando o tema é conexão e afeto, 62% dos pais entrevistados alegam que, sempre que possível, têm o hábito de beijar, abraçar e fazer carinho nos filhos; 59% diz conversar sobre escolhas e consequências de ações; e 57% declara que tem como hábito dizer frases amorosas e encorajadoras.
Maior envolvimento emocional acerca do paternar
Os dados indicam maior participação e envolvimento emocional acerca do paternar, mas um quarto dos pais, 25%, ainda têm dificuldade de falar sobre a educação dos filhos com outras pessoas, seja porque não sente necessidade (68%), seja por não se sentirem à vontade (32%).
Diante das transformações sociais que o mundo vem passando, Marisa Camargo, diretora de pesquisa da Grimpa, afirma que é indispensável refletir sobre essa tendência à manutenção de ideias e comportamentos, transmitidos por gerações. "No mundo onde os desafios acerca da educação são muitos, é necessário trazer o pai para o centro dessa discussão. O estudo mostra uma preocupação genuína dos novos pais em deixar um legado positivo e consciência que a própria paternidade tem o poder transformador”.
Alguns dados apontam para desafios futuros partindo do retrato mais atual da paternidade e educação no Brasil. Enquanto 56% dos entrevistados declararam acreditar ser um ótimo pai para os filhos, apenas 27% afirmam que quer que seus filhos sejam felizes, mesmo que fuja daquilo que idealizou.
Leia também: Licença-paternidade de servidores de Minas será ampliada de 5 para 20 dias.
Ao mesmo tempo, os resultados apontam a ressignificação de alguns estereótipos acerca do papel do pai: apenas 9% dos entrevistados se declaram “pai provedor”, ou seja, que tem como principal responsabilidade garantir o sustento dos filhos; metade, 50%, consideram-se “pai participativo”, que acompanha as etapas do desenvolvimento do filho e está sempre disponível.
Leia também: Licença-paternidade de servidores de Minas será ampliada de 5 para 20 dias.
Ao mesmo tempo, os resultados apontam a ressignificação de alguns estereótipos acerca do papel do pai: apenas 9% dos entrevistados se declaram “pai provedor”, ou seja, que tem como principal responsabilidade garantir o sustento dos filhos; metade, 50%, consideram-se “pai participativo”, que acompanha as etapas do desenvolvimento do filho e está sempre disponível.
Responsabilidade dividida entre os responsáveis
O dado também é expressivo quando os respondentes são perguntados sobre corresponsabilidade: 90% acredita que os cuidados diários e a educação devem ser igualmente divididos entre os responsáveis.Licença paternidade
Para a executiva, a marca tem o intuito de valorizar e celebrar a paternidade participativa e estimular, também, que os pais assumam um papel cada vez mais ativo e afetivo na educação dos filhos. Além de tema central da campanha, paternidade e educação são um compromisso interno trabalhado de forma estruturada.
Leia também: Criação rígida dos filhos: diálogo é o melhor caminho.
“Em 2021 nos tornamos uma das primeiras empresas do Brasil a oferecer a Licença Parental Universal, independentemente de gênero ou configuração familiar: são 180 dias para mães ou pessoas que gestam e 120 obrigatórios para pais não gestantes. A iniciativa fortalece os nossos compromissos pela diversidade, inclusão e equidade de gênero. E, claro, representa um passo importante para uma sociedade mais igualitária”, finaliza Marcela de Masi Nogueira.
Sobre a pesquisa
A pesquisa reuniu respostas de mil homens com acesso à internet, das classes A, B e C, de todas as regiões do Brasil, com filhos de 5 a 15 anos.
"Participaram pais de 25 a 55 anos, cuja visão revelou a emergência de uma paternidade com novos valores e atitudes. Pais das gerações millenial e X identificam-se com uma paternidade participativa com mais expressão de afeto e diálogo, bem como a consciência do seu papel", destaca Marisa Camargo.