Quando uma pessoa se interessa por alguém, desperta o desejo de se relacionar, muito se fala do poder da química para o match ser perfeito. Saiba que a expressão "química" não é utilizada à toa: apaixonar-se por alguém realmente é uma reação química produzida pelo organismo, que faz com que se sinta atraído pelo parceiro (a).
Na fase da paixão, o cérebro sofre alterações em determinadas substâncias. Os níveis de endorfinas, adrenalina, norepinefrina e dopamina aumentam, e os níveis de serotonina diminuem. Ou seja, são sensações semelhantes às de drogas como a cocaína. Isso significa que a paixão é semelhante ao vício em drogas. Além disso, outro fator biológico aparece no jogo da sedução: o DNA.
Dentro do genoma há genes que são responsáveis pelas formas que as pessoas se relacionam e esses genes podem influenciar diretamente nos relacionamentos levando em consideração a combinação perfeita entre genes do parceiro. É o que propõe a plataforma DNA Romance e em parceria com a Genera, laboratório especializado no genoma do brasileiro. Ou seja, é possível dar um match com uma pessoa mostrando uma probabilidade de par ideal a partir do DNA.
Possibilidade de calcular a atração química entre o casal
Usando sua base de dados e artigos científicos, o site permite que os usuários façam o upload do seu teste genético na plataforma e, por meio de marcadores do DNA, é possível calcular se um casal terá mais ou menos atração química.
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Isso porque os sentimentos e emoções são resultados de ações hormonais coordenadas pelo sistema nervoso. Por serem processos biológicos, as variações genéticas exercem influência sobre a intensidade e, até mesmo, a natureza desses sentimentos. Além disso, o sistema imunológico tende a se atrair por pessoas com variações genéticas diferentes, para que os filhos tenham uma resistência imunológica mais diversificada e resistente".
Cheiro mais agradável e compatibilidade de personalidade
“O site utiliza um algoritmo que considera 100 marcadores de polimorfismo de nucleotídeo único (SNP), que leva em consideração o complexo de proteína HLA, que auxilia na resposta imune do organismo. Pesquisas concluíram que duas pessoas com variações diferentes do HLA têm maior probabilidade de sentirem atração uma pela outra. Além disso, estudos demonstram que o HLA influencia na composição dos odores corporais. Pessoas com diferentes marcadores de DNA, acham o cheiro um do outro agradável e são mais propensos a ter um relacionamento romântico duradouro. Além disso, também é possível prever a compatibilidade de personalidade, permitindo que você avalie a atração física com base nas fotos e detalhes biográficos”, comenta Timothy Sexton, doutor em genética populacional, CEO e fundador da DNA Romance.
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“Normalmente a atração física é a primeira a ocorrer quando conhecemos uma pessoa, após isso, outros fatores entram em ação como gostos, desejos e coisas do tipo. Nesse caso, a genética entra como complemento desse match. A serotonina, neurotransmissor relacionado à felicidade e à euforia, também pode ter conexão com o amor e algumas pesquisas apontam que algumas variações no receptor de serotonina podem aumentar a propensão de as pessoas engajarem em relacionamentos mais duradouros”, explica Ricardo Di Lazzaro Filho.
Apesar da alta compatibilidade do resultado do teste, vale lembrar que os fatores genéticos não são determinantes para que casais tenham um relacionamento duradouro, é preciso levar em consideração outros fatores externos que contribuem para uma boa relação. A ciência e a genética contribuem apenas como um complemento desses pontos, em busca do par ideal.