Levantamento da Associação Brasileira do Sono (ABS) revela que 73 milhões de brasileiros sofrem com insônia. Dormem mal e, consequentemente, lidam com prejuízos tanto para a saúde física quanto mental. Aprovado em 2019 pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, o lemborexant, apontado como o melhor medicamento para a insônia, agora está em análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pode chegar às farmácias do país em 2023, acredita a farmacêutica que produz a droga, a japonesa Eisai.
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Higiene do sono ajuda a tratar insônia em criançasComo combater a insônia por meio da alimentaçãoEpidemia de insônia no BrasilQuais óleos essenciais ajudam a dormir melhor?Insônia: especialistas alertam para riscos de remédios inadequados Falta de sono é fator de risco para hipertensãoEpidemia de drogas Z para insônia provoca alucinações e confusão mental Os benefícios do mel têm comprovação científica?Acordar na madrugada para comer pode ser distúrbio de sono, diz médicaA diferença do lemborexant para os demais é que ele age por uma via diferente do cérebro, bloqueando o sistema orexina (hipocretina), um neurotransmissor que tem como função manter a vigília e o despertar.
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Dependência e risco de demência
Já os medicamentos mais receitados no Brasil, os benzodiazepínicos, em vez de inibir a vigília, induzem um neurotransmissor chamado gaba, que diminui a atividade do sistema nervoso, provocando a sensação de relaxamento e sono. O problema é que seu uso crônico causa dependência e aumenta o risco de demência.
“Deve-se notar que o lemborexant age através de uma via diferente no cérebro, o sistema neurotransmissor orexina (hipocretina), um mecanismo novo de ação. O direcionamento mais seletivo dessa via e dos receptores de orexina pode levar a melhores tratamentos farmacológicos para a insônia”, afirma o professor de psicofarmacologia da Universidade de Oxford e co-autor do estudo, Philip Cowen, em comunicado.
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Estudos comprovam como a pandemia da COVID-19 afetou a qualidade do sono.
A aprovação do lemborexant, em análise na Anvisa desde 2021, não ocorreu ainda por conta das prioridades demandadas pela pandemia, com foco totoal na aprovação das vacinas e medicamentos usados na prevenção e tratamento da COVID-19.