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Estado de Minas CAMPANHA

Agosto Dourado: hospital de BH faz live nesta terça sobre amamentação

Vera Cruz Hospital tem o objetivo de estimular o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses e anos de vida


22/08/2022 14:38 - atualizado 22/08/2022 16:47

Mulher amamentando um bebê
Agosto Dourado é o mês de incentivo à amamentação (foto: Freepik/Divulgação)

Nesta terça-feira (23), às 19h, o Vera Cruz Hospital promove a live "Agosto Dourado: como fortalecer a amamentação educando e apoiando". A ação acontece no mês de incentivo à amamentação, que visa estimular o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida, assim como nos primeiros anos de vida, enquanto são incorporados os demais alimentos.

 

Participam do bate-papo o médico neonatologista Abimael Aranha Netto e a enfermeira Paula Navarro. O evento será conduzido pela influenciadora digital Juliana Franco, no perfil do hospital no Instagram (@veracruzcampinas). 

 

live 'Agosto Dourado: como fortalecer a amamentação educando e apoiando'
Participantes da live 'Agosto Dourado: como fortalecer a amamentação educando e apoiando' (foto: WGO/Divulgação)
 

 

Também serão abordados na live outros assuntos, como a importância de poder contar com uma rede de apoio nessa fase tão intensa e desafiadora, os benefícios desse vínculo para o desenvolvimento do bebê, e dicas para que as mamães possam enfrentar as dificuldades que surgirem nesse caminho.

 

Carinhosamente chamado como mês do aleitamento materno no Brasil, agosto foi nomeado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "Agosto Dourado", simbolizando a luta pelo incentivo à amamentação. A cor está relacionada ao padrão ouro da qualidade do leite materno.

 

O aleitamento materno é considerado a ação isolada mais eficaz para o combate à mortalidade infantil, segundo a OMS e a UNICEF, sendo capaz de salvar as vidas de mais de 10% de crianças vulneráveis, menores de cinco anos, em todo o mundo. Outros dados da OMS apontam ainda que o aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida, sem fórmulas ou outros alimentos, pode reduzir em até 25% o risco de obesidade na infância.

 

O médico Abimael Aranha Netto, neonatologista do Vera Cruz Hospital, explica que amamentar é um ato de amor e cuidado, porém quem pensa que é fácil, está enganado. "Parece algo simples e próprio da natureza humana, bem fisiológico, mas muitas mães passam por dificuldades, porque pode ser um processo doloroso e um período cheio de dúvidas. Por isso, o 'Agosto Dourado', comemorado anualmente, simboliza a luta pelo incentivo e pela proteção à amamentação", ressalta.

 

Leia também: Desafios emocionais no ato de amamentar 

 

O tema da semana da amamentação deste ano é "Em favor do aleitamento materno: educar, promover e apoiar", que tem como foco a cadeia efetiva de apoio, colocando a mãe e o seu filho como o centro de todas as atenções, desde o nascimento até os primeiros 1.000 dias da criança, em um esforço coordenado para vincular diferentes fatores no sentido de proporcionar atenção e assessoramento contínuos.

 

Paula Navarro, enfermeira da neonatologia do Vera Cruz Hospital, destaca a importância de as mães persistirem na amamentação, mesmo quando o nascimento de seu filho é prematuro e há necessidade de um tempo nos cuidados da UTI. "O leite humano é tão especial que é produzido na medida certa pela mulher e atende a todas as necessidades do bebê, nas diferentes fases da vida, inclusive em suas necessidades de proteção imunológica, como na prematuridade", pontua.

 

A produtora de conteúdo Juliana Franco, do site Campinas com Crianças, é quem mediará o bate-papo. Mãe de duas meninas e incentivadora do aleitamento materno prolongado, a influenciadora divide em suas redes sociais as alegrias e as dúvidas sobre a maternidade. "O meu primeiro processo de amamentação foi muito dolorido e longo, já com a minha segunda filha foi muito diferente, porque eu já sabia a quem recorrer e tinha uma pediatra que apoiava a amamentação. Compartilhei ao longo dos anos, através das redes sociais e blog, cada uma dessas dificuldades e me dedico até hoje a apoiar movimentos que levam informações que apoiam a amamentação. Joana tem oito anos e mamou até dois anos e oito meses, e a Jasmim tem dois anos e dez meses e continua em aleitamento materno", conta.

 

 


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