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Estado de Minas DESABROCHAR PARA A VIDA

Livro empreende uma jornada em busca da compreensão do ser

Em 'Caminhando em Círculos', Leila De Luca revisita sonhos para levantar questões universais que permeiam a existência


27/08/2022 12:30 - atualizado 27/08/2022 13:17

Árvore
(foto: Pixabay)

Em Caminhando em Círculos, Leila De Luca revisita velhos sonhos para empreender uma jornada em busca da descoberta do ser. No livro, lançado pela editora Kotter, a autora tenta compreender e vivenciar o que envolve o ser humano e a existência na Terra. Aponta caminhos sobre essa discussão que de, tão ampla, parece não ter fim. E sem conclusões engessadas - é o sentir de cada um.

A obra foi escrita durante a pandemia, em 2020, em forma de diário. A ideia surgiu enquanto Leila passava o tempo dentro de casa, trabalhando, e também aconteceu aí seu divórcio. "Precisava escrever sobre as minhas experiências, sobre o que estou vivendo aqui. Mas também são questões que passam pelo inconsciente coletivo. Comecei a escrever para mim, procurando entender o que estava acontecendo naquele momento, com a pandemia sim, mas também a separação", relata, ela que é mãe de dois filhos adolescentes.

Leila conta que o processo de rever sua vida, pela perspectiva dos sonhos, muitos antigos, mas vívidos na memória, também a levou a considerar que se tratava de um tema que passa pela universalidade das coisas. "Perecebi que poderiam ser experiências úteis para outras pessoas, e daí o livro. Não é uma cartilha, é o meu processo, e escrevo para que cada um desenvolva seu próprio processo. Sou uma personagem universal. São passagens que todos vivem", diz.

Leila De Luca
Leila De Luca é artista visual, graduada em filosofia, taróloga, pesquisadora dos símbolos arquétipos e praticante do ioga há mais de 15 anos (foto: Arquivo Pessoal)
Leila é artista visual, graduada em filosofia, taróloga, pesquisadora dos símbolos arquétipos e praticante do ioga há mais de 15 anos. "Todo meu trabalho é integrado, voltado para essa descoberta do ser, o que é ser humano", conta. Para descrever o livro, ela enumera algumas palavras-chave: tarô, arquétipos, sonhos, sicronicidade, almas gêmas e mediunidade.

Sobre almas gêmeas, especificamente, levantou assuntos que poderiam auxiliar a entender que tipo de relação é essa, desenvolvendo seu processo de individuação e autoconhecimento. A partir desse ponto, ela diz que foi um momento de transformação e mudança de consciência - passou a compreender as interações humanas de uma maneira aprofundada, pensando na relação consigo mesma e com o outro.

"Tudo isso revivendo esses sonhos, e a partir das relações entre os arquétipos do tarô, que são símbolos que representam nossas vivências, como se fossem esqueletos que todos vivem em algum momento. É algo coletivo", acrescenta.

Leila faz ponderações sobre a era do digital. No Instagram, ela compara, é tudo lindo e perfeito, mas essa pode não ser a realidade. "Para chegar em algo que seja lindo de verdade, muitas vezes a pessoa passou por momentos dolorosos, de angústia, dúvidas, baixa autoestima. E tudo escondido atrás daquele ego, mostrando ali uma persona", avalia. Assim também como acontece nas interações olho no olho. O lado obscuro quase não é pontuado. "Tudo é sempre maravilhoso, é normal esconder o que é negativo, enquanto, na verdade, é preciso aceitar esse negativo, encarar de frente, e assim avançar e crescer."

Leila enfatiza a importância de sair do campo simplesmente teórico para experiências palpáveis. "O diferencial do livro é a prática. Conto meu dia a dia, sem excluir o arcabouço teórico. Falo sobre não ficar apenas no vazio da teoria, mostrando como as coisas de fato acontecem, e como chegar a esse desabrochar, o desabrochar para o autoconhecimento. A partir daí, sabendo qual seu propósito na vida, tudo flui", diz.

Como descreve a autora, o livro também está ligado ao universo feminino e à energia feminina, ainda que não se volte apenas paras as mulheres - os homens também têm seu lado feminino, pondera. "Vivemos tanto essa luta entre o feminismo e o machismo, e o livro quer se aproximar mais desse tema, desse jeito de se mover feminino", diz. Nessa direção, Leila inclusive revela a intenção de criar um grupo de estudos para mulheres, trabalhando, mais que o livro, outros aspectos com os quais tem experiência, como uma seleção de contos de sua autoria, além de dança e meditação.

Livro
(foto: Leila De Luca/Divulgação)
O título dado ao livro fala sobre os ciclos pelos quais todos passam. "Somos natureza, vivemos em ciclos. É preciso compreender esses ciclos e caminhar junto deles para então avançar, crescer, desenvolver e desabrochar. Chego à conclusão de que tudo muda na vida. O processo é o ponto central", finaliza.

Caminhando em círculos
está à venda na Amazon.com, na editora Kotter e na Simbolika, loja virtual de livros e oráculos. O trabalho de Leila também pode ser conhecido por sua página no Instagram: @artedeveseravida.


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