Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) conseguiram registrar em imagens o momento em que uma célula sofre processo de degeneração após infecção pelo vírus monkeypox, responsável pela varíola dos macacos. A ampliação da imagem em até 40 mil vezes permitiu mostrar de perto as partículas virais em processo de replicação no citoplasma da célula.
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Os estigmas deixados pela varíola dos macacosVacina e remédio contra varíola dos macacos são aprovados no Brasil; entenda como vai funcionarHomem contrai varíola dos macacos, HIV e COVID-19 ao mesmo tempoMpox não é mais uma emergência de saúde global, diz OMSUFMG recebe R$ 2,9 milhões para estudar o vírus da varíola dos macacosA captação das imagens se deu durante um estudo sobre replicação viral, a partir de uma amostra clínica de um paciente infectado que foi posta em contato com células de linhagem Vero, frequentemente utilizadas para ensaios in vitro e isolamento viral.
A pesquisa é coordenada pela chefe do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral, Debora Ferreira Barreto Vieira, com colaboração de sua equipe (Milene Dias Miranda, Gabriela Cardoso Caldas e Vivian Ferreira), em parceria com pesquisadores do Laboratório de Enterovírus, referência em diagnóstico laboratorial em monkeypox para o Ministério da Saúde.
Emergência internacional de saúde pública
A monkeypox, também chamada de varíola dos macacos, foi declarada Emergência Internacional de Saúde Pública pela Organização Mundial de Saúde e já causou mais de 40 mil casos desde que o vírus saiu das regiões do continente africano onde costumava ser endêmico.
A doença pode ser transmitida por contato pessoal e íntimo, como beijo, abraço e relações sexuais, por contato com feridas, crostas ou fluidos corporais, e também por secreções respiratórias durante contato pessoal prolongado.
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Os sintomas podem incluir lesões na pele, febre, dor no corpo e dor de cabeça, entre outros. Pessoas com esses sintomas devem procurar os serviços de saúde para terem acesso à testagem.