O dia primeiro de setembro foi escolhido mundialmente para alertar quanto aos cuidados, diagnóstico precoce e tratamento da leucemia linfoide crônica. A leucemia é um câncer que acomete as células do sangue e é classificada em aguda ou crônica, dependendo da célula acometida, mieloide ou linfoide.
Alguns subtipos são comuns na infância, como é o caso da leucemia linfoide aguda. Outros são mais frequentes em idosos, como a leucemia linfoide crônica, mas pessoas de todas as idades podem ser acometidas por essa doença.
Alguns subtipos são comuns na infância, como é o caso da leucemia linfoide aguda. Outros são mais frequentes em idosos, como a leucemia linfoide crônica, mas pessoas de todas as idades podem ser acometidas por essa doença.
Lisa Ricci, hematologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), que integra a Hospital Care, explica que, em muitos casos, a doença pode ser silenciosa, portanto, assintomática.
Além disso, seus sintomas são heterogêneos, ou seja, são muito comuns em outras enfermidades. Logo, a melhor forma de obter o diagnóstico é através dos exames de sangue que devem ser feitos, pelo menos, uma vez ao ano. Muitos pacientes, inclusive, descobrem a doença por meio do exame de hemograma durante as consultas de rotina.
Sintomas possíveis:
Febre
Emagrecimento
Gânglios aumentados
Fadiga
Sudorese noturna
Assim que a doença é identificada, o profissional avalia o tratamento adequado, tendo em vista que há diversas formas de abordagem. Os casos assintomáticos, em algumas ocorrências, não necessitam de tratamento imediato. Mas há casos em que a doença é mais agressiva e o tratamento deve ser instituído o quanto antes.
Atualmente, existe um melhor entendimento da biologia desta doença, o que resultou em novas terapias livres de quimioterapia, conforme explica Dra. Ricci: "Nas leucemias crônicas, hoje em dia o tratamento envolve terapias-alvo, com medicamentos modernos utilizados por via oral e que promovem uma melhora importante de qualidade de vida e sobrevida dos pacientes".
É preciso ficar atento aos sinais do corpo e sempre buscar manter os checapes médicos anuais atualizados, haja vista que, graças às terapias mencionadas acima, os pacientes com leucemia linfoide crônica estão vivendo mais e melhor. "Ao apresentar esses sinais ou constatar alterações nos resultados laboratoriais, deve-se procurar um especialista que vai avaliar a necessidade de encaminhamento aos oncologistas e hematologistas", diz a especialista do IOS.