A enxaqueca é um dos tipos de dores de cabeça mais comuns entre os brasileiros. Ela tem características como a intensidade da dor ser de moderada a grave, a localização é geralmente unilateral e a dor está associada a náuseas e/ou fotofobia (aversão à luz) e fonofobia (aversão ao som).
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As fases da enxaqueca
A enxaqueca, geralmente, tem quatro fases: pródromo, aura, dor e pósdromo, mas nem sempre o paciente passa por todas elas e às vezes a aura pode ocorrer junto com a dor.
A primeira é classificada como a fase que antecede a dor. Já a aura são sintomas focais neurológicos, de curta duração (até 60 minutos), como pontos brilhantes ou pretos na visão, dormência em alguma parte do corpo (ao redor da boca, mãos ou braços) e outros.
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A crise é marcada pela dor que ocorre, geralmente, de forma unilateral e latejante. Passando a dor, o paciente entra na fase do pósdromo, comparada por algumas pessoas com a sensação de ressaca, marcada por sonolência, fraqueza e dificuldade de concentração.
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A crise é marcada pela dor que ocorre, geralmente, de forma unilateral e latejante. Passando a dor, o paciente entra na fase do pósdromo, comparada por algumas pessoas com a sensação de ressaca, marcada por sonolência, fraqueza e dificuldade de concentração.
Por que os alimentos são gatilhos?
A ciência ainda não conseguiu descobrir o motivo de certos alimentos causarem a enxaqueca, mas algumas hipóteses são aventadas, mostrando que estas substâncias servem de gatilho para desencadear as crises de dores de cabeça.
A neurologista Natália Longo explica que o paciente só percebe que o alimento ou a bebida vão causar a dor, após consumi-lo, mas quando evidenciada esta correlação, estas pessoas devem evitá-los. “Não existe uma dieta específica para diminuir a dor de cabeça. O que existe é evitar os alimentos que são um gatilho para dor. O chocolate, por exemplo, se for consumido de forma moderada, não vai fazer mal. Agora, se o paciente já está com enxaqueca, pode piorar o quadro".
Natália Longo lembra que a enxaqueca é uma dor muito comum e que as pessoas acabam não dando a devida importância, porém existem tratamentos preventivos muito eficazes para que as pessoas que convivem com esta doença tenham uma qualidade de vida melhor e até mesmo sem dor.
Em caso de crises frequentes, é importante que o paciente procure um especialista que vai indicar o melhor tratamento. Cuidado com o uso excessivo de analgésicos, pois pode mascarar e agravar as crises.
Em caso de crises frequentes, é importante que o paciente procure um especialista que vai indicar o melhor tratamento. Cuidado com o uso excessivo de analgésicos, pois pode mascarar e agravar as crises.