A fibrose cística não tem cura e em Minas Gerais uma em cada 10 mil nascidos tem essa condição clínica
Leia também: Guia do teste do pezinho: passo a passo do exame
Diagnóstico precoce define tratamento adequado
“Feito, preferencialmente, entre o 3º e o 5º dia de vida do recém-nascido, o teste do pezinho permite a triagem da fibrose cística e de outras condições genéticas graves e raras. Quanto mais cedo se descobrir a doença, melhor. O diagnóstico precoce é essencial para direcionarmos a criança para um tratamento mais adequado, de forma que seja possível que ela tenha uma vida com qualidade”, afirma Fernanda Soardi. 
Assessora em genômica e genética do Laboratório Lustosa, Fernanda Soardi, diz que o teste do pezinho deve ser feito entre o 3º e o 5º dia de vida do recém-nascido, permitindo a triagem da fibrose cística e de outras condições genéticas graves e raras
Arquivo Pessoal
Há outras opções de exames genéticos
Teste do pezinho
O teste do pezinho ampliado, que está em processo de implementação no Sistema Único de Saúde (SUS), é disponibilizado pela rede particular de laboratórios e permite diagnosticar outras condições clínicas como toxoplasmose, rubéola, surdez congênita, doença de Chagas, sífilis, aids, citomegalovirose, hiperplasia da supra renal, galactosemia, deficiência de biotinidase, entre outras.
Teste da bochechinha

O teste da bochechinha é complementar ao do pezinho e utiliza a amostra do material genético retirado da raspagem suave da bochecha interna da criança
joko narimo/PixabayO Laboratório Lustosa disponibiliza também o teste da bochechinha, complementar ao teste do pezinho, que utiliza a amostra do material genético retirado da raspagem suave da bochecha interna da criança para a triagem.
No entanto, enquanto o tradicional teste do pezinho identifica apenas seis doenças graves e o ampliado cerca de 50, o da bochechinha pode identificar mais de 300 doenças de origem genética, como erros de metabolismo, deficiências de vitaminas e minerais, neoplasias, surdez e doenças renais, hematológicas, endócrinas e imunológicas.
*Para comentar, faça seu login ou assine