"Na semana passada, o número de mortes semanais por COVID-19 caiu para seu nível mais baixo desde março de 2020. Nunca estivemos em melhor posição para acabar com a pandemia. Ainda não terminou, mas seu final está ao alcance das mãos", garantiu Tedros em coletiva de imprensa.
"Alguém que corre uma maratona não para quando vê a linha de chegada. Corre mais depressa, com toda a energia que restar. E nós, também", afirmou o maior autoridade da OMS.
"Todos podemos ver a linha de chegada, estamos prestes a vencer. Seria realmente a pior hora para deixar de correr", insistiu.
"Se não aproveitarmos esta oportunidade, corremos risco de ter mais variantes, mais mortos, mais problemas e incertezas".
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Segundo o último boletim epidemiológico publicado pela OMS, o número de casos caiu 12% na semana de 29 de agosto a 4 de setembro em relação à semana anterior, até 4,2 milhões de novos contágios declarados.
O número de infecções é, sem dúvida, muito maior devido aos casos leves não declarados e também porque muitos países desmobilizaram suas estruturas para realizar testes.
Em 4 de setembro, a OMS contabilizou mais de 600 milhões de casos oficialmente confirmados - um número que se presume muito inferior ao real, assim como o número oficial de óbitos: 6,4 milhões no mundo.