No mês de conscientização da alopecia areata, a ex-BBB Eslovênia Marques coincidentemente compartilhou com seus seguidores a descoberta da doença, dizendo que observou queda dos cabelos bem no topo da cabeça, durante uma sessão no salão de beleza.
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Patricia explica que, apesar de ser difícil, principalmente para mulheres, lidar com a queda dos fios, receber este diagnóstico não significa perda total dos cabelos, então é necessário manter a calma. "A alopecia totalis, ou universal, afeta uma pequena porcentagem dos portadores doença. A maioria sofre com pequenos círculos de perda capilar em locais aleatórios da cabeça."
Infelizmente, a alopecia é uma doença autoimune, ou seja, o próprio corpo da pessoa afetada que ataca os folículos capilares. Também é benigna, fazendo com que o tratamento não seja obrigatório. A especialista destaca, porém, que existem opções e buscá-las é importante. "Mesmo que a alopecia areata não cause danos físicos, pode ser muito danoso para a saúde mental. Causa baixa autoestima, e por consequência pode levar à depressão, ansiedade e outras condições."
A especialista pontua que existem diversos produtos que buscam tirar vantagem desta vulnerabilidade. "Muitos shampoos, cremes e até remédios são divulgados como ajuda no crescimento do cabelo, mas quase nenhum realmente cumpre esta função." Ela explica que na maioria dos casos a alopecia areata é tratada com injeções ou pomadas tópicas contendo corticoides, aplicadas direto no couro cabeludo.
O Minoxidil, recentemente apontado por especialistas do New York Times como uma solução mais barata, também pode ser usado, e aponta uma eficácia em 20% a 45% dos pacientes. Porém não é indicado para todos os casos.
Por isso, a especialista destaca que é essencial buscar um médico de confiança para realizar um diagnóstico quando perceber a queda dos cabelos, já que se a perda for extensa e duradoura os resultados podem não ser tão bons. "Quanto mais cedo for identificada e tratada a alopecia areata, maiores são as chances de recuperação dos fios. Então não perca tempo com autodiagnóstico e soluções rápidas, e assim como Eslovênia fez, busque um especialista em tricologia que possa realizar um tratamento adequado", diz.