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Estado de Minas GESTAÇÃO

Viih Tube: sentir dor pode ser um sintoma de gravidez?

Especialista explica caso da influencer e comenta quais sãos os métodos contraceptivos mais adequados


21/09/2022 17:55 - atualizado 07/10/2022 16:15

Viih TUbe e namorado divulgando a gravidez da influencer
Youtuber tomava a pílula anticoncepcional desde os 15 anos, mas mudou o método contraceptivo antes de descobrir a gravidez (foto: Instagram/Divulgação)

A influencer e youtuber Viih Tube compartilhou com seus seguidores do Instagram, na terça-feira (20/9), que está grávida do seu atual namorado, o ex-BBB Eliezer. Os dois contam que descobriram a gravidez por acaso, após Viih sentir dores durante as relações sexuais.

 

Quésia Vilamil, ginecologista, obstetra e fundadora do Instituto Villamil, explica que no início da gestação, no local onde houve a ovulação, forma-se o corpo lúteo, estrutura muito vascularizada no ovário e bastante sensível ao toque e pressão. "Além disto, o próprio útero aumenta de tamanho e fica mais sensível. Estes são dois motivos de algumas mulheres sentirem cólicas e dores na relação sexual no início da gravidez, sem que tenha nada de errado".

 

Quésia Vilamil, ginecologista, obstetra e fundadora do Instituto Villamil
Quésia Vilamil, ginecologista, obstetra e fundadora do Instituto Villamil (foto: Helena Miller/Divulgação)
 

 

No vídeo publicado, Viih Tube também comenta que tomava pílula anticoncepcional desde os 15 anos, e conta que mudou o método contraceptivo antes de descobrir a gravidez. Segundo a ginecologista, a troca do método pode diminuir a eficácia: "nesse momento é comum haverem falhas, pois a mulher pode ter intolerância, ter má absorção,ou mesmo se esquecer de tomar e não perceber".

 

Para fazer a troca do contraceptivo,o ideal é que haja acompanhamento do médico ou médica ginecologista para evitar surpresas, inclusive para reavaliar qual seria o método mais eficaz para aquela paciente e momento de vida. Cabe salientar que não existe método 100% eficaz. Todos são passíveis de falhas. "A própria pílula é um método sujeito a falhas. Esta taxa é de 8% habitualmente", declara Vilamil.

 

O uso correto da pílula também é muito importante. As instruções de uso sempre estão disponíveis na bula de cada medicamento, e quanto mais fiel for o modo de uso, segundo as orientações, maior é a eficácia da proteção.  Outra dica é manter contato com o(a) ginecologista de sua confiança para, em caso de dúvidas sobre intercorrências relacionadas ao uso, receber orientações sobre como agir para se manter protegida. Usar preservativo convencional de barreira simultaneamente também é importante pois, além de prevenir a gravidez, previne contra doenças sexualmente transmissíveis.

 

Segundo a especialista, não há um período a partir do qual a mulher se tornar passível de engravidar após deixar de tomar a pílula. “Não tem tempo. Parou a pílula, pode engravidar no mesmo mês, desde que ela esteja saudável física e emocionalmente”, explica.  

Não existe idade mínima 

Não existe uma idade mínima para uso da pílula anticoncepcional, entretanto, cada mulher deve procurar o método contraceptivo mais indicado a seu perfil de acordo com as recomendações de um especialista e do que ela está procurando para si. "Toda mulher, junto com seu ginecologista, conhecendo os benefícios e também os 'contras' de cada hormônio, deve escolher quando começar e qual método escolher", diz Quésia Vilamil.

  

O indicador utilizado para medir a eficácia dos métodos contraceptivos se chama Indice de Pearl (IP), que calcula o número de mulhees que engravidaram mesmo usando o método no período de um ano. Os métodos mais eficazes seguindo o Indíce de Pearl são o implante hormonal à base de etonogestrel, a vasectomia, a ligadura tubária e os dispositivos intra-uterinos.

 

 

Leia também: Pesquisa: só 13% das mulheres têm conhecimento de métodos contraceptivos

 

 

Se há suspeita de bebê chegando, é preciso procurar um médico. Quésia Vilamil diz que os sintomas mais comuns de uma gravidez são:

 

  • Atraso da menstruação
  • Alterações do humor
  • Sono
  • Náuseas
  • Esquecimento
  • Cólicas
  • Constipação intestinal
* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie.

 


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