Pfizer e BioNTech pediram às autoridades de saúde dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (26), autorização para suas vacinas contra a COVID-19 destinadas a crianças de 5 a 11 anos, que visam especificamente à variante ômicron - informaram os dois grupos em um comunicado à imprensa.
A solicitação de autorização de emergência feita para a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) é referente a uma dose de reforço de 10 microgramas.
Em caso de uma resposta positiva da FDA, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDCs), a principal agência federal de saúde do país, terão de emitir suas recomendações antes que as primeiras injeções sejam aplicadas nas crianças.
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Uma solicitação de autorização similar será enviada nos próximos dias para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), especifica o comunicado.
A nova geração de vacina anticovid chamada bivalente é direcionada tanto para a cepa original do coronavírus quanto para as linhagens BA.4 e BA.5 da variante ômicron. Esta última representa, hoje, mais de 90% dos casos nos Estados Unidos.
Embora as crianças tenham sido menos afetadas pelo vírus do que os adultos, centenas de menores entre 5 e 18 anos morreram no país desde o começo da pandemia, segundo números dos CDC.
No final de agosto, a FDA licenciou as versões das vacinas da Pfizer-BioNTech e da Moderna contra a ômicron, recomendadas pelos CDCs, o que abriu caminho para uma nova campanha de vacinação.
Já para as doses específicas de reforço, estão autorizados apenas os maiores de 12 anos para a vacina Pfizer-BioNTech, e maiores de 18, para a Moderna.