SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A realização de testes rápidos de COVID nas farmácias, um negócio que nasceu com a pandemia, começa a definir um patamar de estabilização.
Pela primeira vez desde 2020, quando as farmácias brasileiras começaram a ofertar o serviço, o número de diagnósticos positivos ficou abaixo do patamar de 2.000 casos, segundo a Abrafarma, associação do varejo farmacêutico que monitora os dados.
Foram menos de 1.767 infectados, dentro de um total de 21 mil testes realizados na semana de 5 a 11 de setembro.
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Até então, o menor volume registrado era o da semana de 29 de agosto a 4 de setembro, com cerca de 2.500 casos positivos.
O pico aconteceu em meados de janeiro, impulsionado pela variante ômicron, quando o volume de positivos chegou a quase 320 mil casos em uma semana. Naquela época, a demanda atingia patamares em torno de 740 mil no período.
Um novo boom se repetiu em junho, mas depois entrou em queda livre.
Desde que o serviço começou a ser ofertado, em outubro de 2020, as farmácias brasileiras realizaram 19,4 milhões de testes rápidos, sendo 4,5 milhões de positivos, afirma a Abrafarma.