A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira (30/9) um pedido de uso emergencial de uma nova vacina da Pfizer contra a COVID-19.
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O imunizante é bivalente e contém uma mistura de cepas do coronavírus - a original e as subvariantes Ômicron BA.4 e BA.5. Ele é indicado para aplicação como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade.
Em agosto, a Pfizer enviou outro pedido à Anvisa, que ainda está em análise, para a vacina que protege contra a subvariante Ômicron BA.1. A versão monovalente, chamada de Comirnaty, que protege contra a cepa original, já é aplicada no país.
Importância da atualização das vacinas
Conforme se espalhou pelo mundo, o coronavírus evoluiu e novas variantes se desenvolveram. Algumas são mais transmissíveis ou agressivas, conseguindo escapar da imunidade das vacinas.
Apesar de ainda protegerem contra a COVID-19, as vacinas originais não são tão eficazes contra a Ômicron. Assim, é preciso atualizá-las para que fiquem mais fortes.
Esse raciocínio é aplicado há décadas na vacinação contra a gripe. Como as cepas do vírus influenza se modificam, a campanha de cada ano usa formulações diferentes, de acordo com o tipo de agente mais comum naquele momento.
Autorização de uso emergencial
Segundo a Agência Brasil, a autorização de uso emergencial é regulamentada pela Resolução RDC nº 688/2022 e pelo Guia nº 42/2020. Uma vez recebido o pedido de AUE, a Agência tem 30 dias para concluir sua avaliação.
Este prazo é interrompido sempre que for necessária a solicitação à empresa de complementação de informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, de eficácia e de segurança apresentados.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Arruda