Os rins têm como principal função filtrar o sangue para remover impurezas produzidas durante o funcionamento normal do organismo e eliminar o excesso de água e substâncias tóxicas como a ureia e o ácido úrico. Além disso, controla a pressão arterial e produz o hormônio eritropoetina responsável pela produção de glóbulos vermelhos. Assim, quem tem problema renal, pode apresentar inchaço, pressão alta, náuseas, vômitos e anemia. Por isso, redobrar os cuidados com esse órgão é tão importante.
Um rim pode ficar doente após um processo imunológico que é chamado de nefrite ou, na grande maioria das vezes, é acometido por problemas crônicos como o diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica que lesionam a estrutura renal e fazem com que deixem de funcionar adequadamente.
A médica Milena Guilhem, nefrologista do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), que integra a Hospital Care, explica a necessidade de fazer exames periódicos. "No início a doença é silenciosa e a alteração do funcionamento renal só pode ser detectado em um exame laboratorial de rotina chamado creatinina, ou seja, muitos só descobrem que algo não está bem quando vão ao médico”.
A médica Milena Guilhem, nefrologista do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES), que integra a Hospital Care, explica a necessidade de fazer exames periódicos. "No início a doença é silenciosa e a alteração do funcionamento renal só pode ser detectado em um exame laboratorial de rotina chamado creatinina, ou seja, muitos só descobrem que algo não está bem quando vão ao médico”.
- Ter hábitos saudáveis;
- Não fumar;
- Controlar o peso;
- Tratar adequadamente a hipertensão, diabetes e dislipidemia;
- Não fazer o uso de medicamentos sem orientação médica;
- Seguir uma dieta saudável com pouco sal e muito líquido;
- Praticar atividade física.
Um problema muito comum também são as pedras nos rins. Segundo a médica, acomete de 10% a 15 % da população e muitas vezes são assintomáticas, apenas identificadas no momento de fazer um USG abdominal. A ocorrência está ligada a herança genética (30 a 40 % das vezes tem alguém na família com o mesmo problema) associada a hábitos de vida inadequados.
As pedras surgem por defeitos metabólicos do próprio organismo que levam ao aumento da eliminação renal de cálcio ou ácido úrico e por baixo volume de urina para diluir os componentes eliminados quando consumimos pouca água. “O problema é mais frequente no verão por conta do aumento da sudorese sem hidratação adequada”, relata a nefrologista.
Leia também: Com a chegada do verão, cuidado dobrado com o funcionamento dos rins.
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O mito do tomate
A dieta para evitar cálculo é saudável com redução da quantidade de sódio e eliminação do excesso de proteínas animais, principalmente carne vermelha. Deve ser rica em frutas, verduras, fibras e com ingesta adequada de água e sucos cítricos. Os refrigerantes devem ser evitados, assim como alimentos industrializados e embutidos.
“Muitos falam sobre o tomate causar pedras nos rins e isso é mito. Fazem esse comentário pela substância oxalato que existe no tomate, mas, com uma ingesta normal, não traz nenhum problema para a saúde, além de estar presente em uma dieta balanceada”, explica Milena Guilhem.
Qual a quantidade de ingestão de água necessária por dia?
A nefrologista indica o consumo de dois litros de água por dia, podendo aumentar a quantidade em dias mais quentes. “De forma geral, três litros de líquidos por dia, com preferência da metade dessa quantidade em água, seria o ideal para prevenção das pedras e outras doenças renais”.
A água é fundamental para o funcionamento adequado doorganismo, garante a hidratação, transporte de substâncias e eliminação de toxinas. Portanto, a recomendação da médica do HES é cuidar da saúde dos rins e ao perceber qualquer sintoma incomum, principalmente inchaço, pressão alta, náuseas, cansaço anormal ou anemia procurar um médico para uma avaliação mais detalhada.