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Estado de Minas TREINO

Bike Indoor em BH: quem escolhe a aula é você

Professores oferecem pedaladas com música e luzes especiais; o próprio aluno define horário e frequência e o tipo de modalidade


30/10/2022 04:00 - atualizado 29/10/2022 10:14

 Turma de bike indoor
A turma de bike indoor pedala por 45 minutos, trabalhando a postura e os membros superiores e inferiores (foto: Velocity/divulgação )
 

Imagine um estúdio de bike indoor em que você compra créditos na quantidade de aulas que quiser? A bicicleta é reservada por meio de um aplicativo ou na recepção e você escolhe o horário e o tipo de aula que quer fazer.
 
Segundo Ana Paula Cotta, professora da Velocity e profissional de educação física e fisioterapia, a aula é diferente das tradicionais. “Somos oito professores e cada um com um estilo. As aulas causam diferentes sensações, por meio das músicas, das luzes e de ‘um momento especial’ que temos em todas as aulas”, explica. 
 
Ana Paula Cotta
Ana Paula Cotta é uma das professoras de bike indoor e destaca o poder terapêutico da modalidade (foto: Velocity/divulgação )
 
 
As aulas de bike podem ser feitas por pessoas de todas as idades - crianças, jovens, adultos e idosos - desde que, no caso das crianças, o modelo se encaixe no tamanho dos pequenos. Uma das vantagens é que cada aluno segue no seu ritmo, de acordo com o próprio condicionamento físico. 
 
 
Ana Paula explica que as aulas funcionam como uma atividade terapêutica. “Além de melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, cardiovascular e físico, também alivia a mente.” Geralmente, as aulas duram 45 minutos, com ritmos e movimentos variados, que trabalham a postura, as pernas e a musculatura dos braços em exercícios com halteres. 
 
Juliana Pessoa
Juliana Pessoa, médica: 'Nem vejo a aula de bike indoor passar' (foto: Velocity/divulgação )
 
 
A médica Juliana Pessoa fez as primeiras aulas na Velocity de São Paulo até que começou a treinar nas duas unidades de BH, em Lourdes e no Vila da Serra.  “Desde o início sempre achei o conceito da aula muito diferente de simplesmente uma aula de spinning ou de bike indoor tradicionais. O clima da aula, o astral, o fato de não haver cobrança por performance. Eu me sinto em casa, acolhida e bem tratada desde a recepção até dentro do estúdio, o clima é realmente muito gostoso.”
 
Além do baixo impacto articular, Juliana afirma que ama essa modalidade esportiva pela grande possibilidade de queimar calorias, dependendo da carga e da velocidade aplicadas no pedal. “Elegi a bike indoor como o meu ‘cardio’ oficial. Faço sem esforço algum e nem vejo o tempo passar. Quer coisa melhor?”, questiona. 
 
Entre os benefícios apontados pela médica está a decisão de escolher se a aula será pesada ou não. “Os professores nos guiam durante a aula e sugerem ajustes e movimentos, mas ninguém é obrigado a nada. Ficamos bem à vontade. Eu, por exemplo, nos dias bons dou o meu melhor nas aulas e saio de lá cheia de adrenalina. Nos dias ruins, eu me cobro menos em relação à performance, mas sempre saio com o astral lá em cima. Nunca me arrependo de ir a uma aula”, comenta Juliana.
Na Velocity, quando entra, o aluno preenche um formulário de anamnese (questionário). Caso tenha um diagnóstico de lesão ou  patologia, isso é relatado ao professor e ele fará a aula de acordo com o próprio limite e metas do aluno.
 
Atualmente, Juliana faz aulas entre três e cinco dias por semana. “Quando estou muito animada, faço aulas seguidas”, diz. A médica cita, inclusive, algumas mudanças físicas e comportamentais depois que começou a fazer a modalidade. “Observo sempre minha evolução técnica. Quando comecei a fazer as aulas, achava que alguns tipos de movimentos, como pedalar rápido e sem carga, por exemplo, eram impossíveis para mim”, afirma. 
 
“Hoje, tenho vencido a cada aula essa dificuldade, fazendo esse movimento cada vez por mais tempo. Isso sem contar que tenho colocado o meu cardio em dia né, o que reflete na minha forma física. Ter esse hábito constante já mudou e muito as minhas medidas e o meu astral.”

PESQUISA Além de fazer bem para a saúde física e do planeta, andar de bicicleta também pode melhorar a produtividade daqueles que se locomovem dessa forma até o trabalho. É o que revela uma pesquisa realizada pela Universidade Dartmouth, nos Estados Unidos. O estudo aconteceu antes da chegada da pandemia, quando a ida presencial à atividade profissional ainda era possível. Os cientistas acompanharam 275 americanos, grande parte deles atuantes no ramo da tecnologia.
 
A maioria dos participantes passava em torno de 40 a 60 minutos todas as manhãs dentro do carro, no trânsito, antes de chegar ao batente. Um outro número menor fazia esse deslocamento a pé ou de bicicleta.
 
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que a forma da locomoção impacta diretamente no surgimento ou não de quadros de estresse entre os indivíduos acompanhados no levantamento, com influência na maneira como produziam ao longo do dia no trabalho. Quem optava pela caminhada ou pelo pedal tinha um início de dia mais tranquilo, com mais disposição e agilidade para cumprir as tarefas.
 
 
pedalando

Veja algumas dicas para quem 
quer começar a usar a magrela 
para ir até o trabalho:

» Investir em uma bike de qualidade  que 
se adeque ao tamanho do usuário, 
para evitar dores e desconfortos

» Ter um alforje para colocar os pertences 
e objetos pessoais e levá-los com 
segurança durante o percurso

» Usar capacete sempre. É o principal 
item de segurança de todo ciclista

» Ter um cadeado de qualidade para evitar dores de cabeça com roubos

» Usar roupas leves e de secagem rápida para evitar a transpiração excessiva

» Fazer a manutenção da 
bike periodicamente

» Evitar ruas de tráfego intenso e 
estar sempre atento ao trânsito 
para prevenir acidentes 

para aqueles que pretendem 
iniciar a caminhada:

» Dar preferência a locais planos e 
sempre nas calçadas

» Investir em um bom e confortável tênis

» Preferir tecidos mais leves e que 
facilitem a transpiração

» Evitar andar com muito peso na mochila e, principalmente, fazer o ajuste correto no corpo para minimizar dores nas costas

Fonte: Daniel de Oliveira, ortopedista 


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