A Rede Mater Dei de Saúde passa a contar com um centro de infusão para pessoas com esclerose múltipla, doença autoimune, crônica e progressiva do sistema nervoso central. Com coordenação dos neurologistas, Juliana Santiago e Henrique Freitas, o Centro de Tratamento em Esclerose Múltipla do Mater Dei (CTEM-MD) pertence ao Mais Saúde, unidade da rede que fica localizada no bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte (MG).
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Capacitação
O CTEM também tem a iniciativa Onda Laranja, que tem por objetivo minimizar o desconhecimento sobre a EM e capacitar a classe médica bem como profissionais da saúde.
As aulas são ministradas pela neurologista Juliana Santiago. “Nosso intuito é que, quando o paciente se queixar de algum sintoma, o médico e/ou o profissional da saúde desperte a atenção para esclerose múltipla, esteja atento e investigue. O diagnóstico precoce e o cuidado adequado são essenciais”.
A capacitação, que já foi feita com diversas especialidades, ortopedia, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, otorrino laringoscopia, é conduzida de forma híbrida (on-line e presencial) e, em breve, também será destinada aos profissionais da psiquiatria da Rede Mater Dei de Saúde.
As aulas são ministradas pela neurologista Juliana Santiago. “Nosso intuito é que, quando o paciente se queixar de algum sintoma, o médico e/ou o profissional da saúde desperte a atenção para esclerose múltipla, esteja atento e investigue. O diagnóstico precoce e o cuidado adequado são essenciais”.
A capacitação, que já foi feita com diversas especialidades, ortopedia, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, otorrino laringoscopia, é conduzida de forma híbrida (on-line e presencial) e, em breve, também será destinada aos profissionais da psiquiatria da Rede Mater Dei de Saúde.
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Serviço
Centro de Tratamento em Esclerose Múltipla - Rede Mater Dei:
(31) 3339-9090
Sobre a esclerose múltipla
É uma doença que compromete o sistema nervoso central, um processo de inflamação crônica de natureza autoimune que pode causar desde problemas momentâneos de visão, falta de equilíbrio até sintomas mais graves, como cegueira e paralisia completa dos membros.
A doença está relacionada à destruição da mielina - membrana que envolve as fibras nervosas responsáveis pela condução dos impulsos elétricos no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos.
A perda da mielina pode dificultar e até mesmo interromper a transmissão de impulsos. A inflamação pode atingir diferentes partes do sistema nervoso, provocando sintomas distintos, que podem ser leves ou severos, sem hora certa para aparecer.
A doença geralmente surge sob a forma de surtos recorrentes, sintomas neurológicos que duram ao menos um dia. A maioria dos pacientes diagnosticados são jovens, entre 20 e 40 anos, o que resulta em um impacto pessoal, social e econômico considerável por ser uma fase extremamente ativa do ser humano.
A progressão, a gravidade e a especificidade dos sintomas são imprevisíveis e variam de uma pessoa para outra. Algumas são minimamente afetadas, enquanto outras sofrem rápida progressão até a incapacidade total. É uma doença degenerativa, que progride quando não tratada. É senso comum entre a classe médica que para controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.